Já estão na conta do Hospital de Base, R$
1.486.000 milhões destinados pelos deputados Augusto Castro e Jutahy Júnior, através de emenda parlamentar proposta no ano de 2014. |
A situação de sucateamento e
pré-calamidade a que está submetida a saúde pública em Itabuna, infelizmente,
não é um caso isolado. Ilhéus, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Salvador
e demais cidades baianas e outros estados também apresentam uma situação
precária no que diz respeito à prestação desse serviço à população. Em Itabuna,
a crise chegou ao extremo de fechar hospital, manicômio, postos médicos e
emergências, com falta de médicos, medicamentos, insumos e de pagamento a
profissionais na maioria das suas unidades médicas. Este drama é decorrente de sistema
de saúde muito avançado em sua concepção, criado com a pretensão de atender a
todos os brasileiros, sem distinção, mas que possui falhas em seus principais
programas. Um exemplo é o Saúde da Família, que tem o objetivo de atuar na
prevenção de doenças. Em 20 anos, no entanto, Itabuna não alcançou cobertura
completa. A consequência dessa e de outras falhas são hospitais lotados. Outro
problema é a falta de médicos e de estrutura para o atendimento e oportunidades
para a capacitação dos profissionais. O primeiro desafio da saúde pública em
Itabuna, esbarra no suporte dos postos e centros de saúde, além das unidades do
Programa Saúde da Família, já que, se estes serviços funcionassem plenamente,
seriam capazes de atender e resolver mais de 90% dos problemas de saúde da
população, desafogando os hospitais e clínicas especializadas. Além disso,
muitas vezes, as doenças dos pacientes encaminhados aos hospitais poderiam ser
evitadas, com ações mais efetivas na área da prevenção ou se tratadas em
estágio inicial. O deputado estadual, Augusto Castro (PSDB), vêm chamando a
atenção para a questão do financiamento da saúde. É consenso que o volume de
recursos destinados ao setor é insuficiente para atender adequadamente à
demanda. Isso sem considerar a má distribuição desses recursos, o desperdício e
o aparelhamento partidário do setor. Augusto Castro a ressalta, que “É preciso
que todas essas questões sejam rediscutidas para que o sistema possa, de fato,
cumprir o papel que lhe foi destinado. Saúde é um direito garantido na
Constituição e deve ser tratada como prioridade” – concluiu Augusto Castro.
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