Estudos comprovam que as mulheres são vigorosas à superação |
A dicotomia de gênero, tem resultado em perdas e ganhos, para os patrões, que não detectam o fato de haver sim diferença entre homens e mulheres no trabalho. Em relação à pessoal, colaboradores, candidatos às vagas de emprego disponíveis: as mulheres dão de 10 a 0 nos homens. Os homens em geral são mais acomodados, mas tranqüilos e despreocupados se conseguem ou não trabalho, e pior ainda, se conseguem se manter ou não no emprego. As mulheres, além de mais ágeis, são mais aplicadas no aprendizado, e lidam com hierarquia melhor que os homens. Vejam bem, não estou falando isso como um todo, que todos são assim, mas com base em amostras – grupos avaliados em empresas – pude notar que, em geral, os homens se mantêm no mesmo trabalho por no máximo 6 meses, enquanto as mulheres chegam até a 18 meses. Em entrevista com alguns empresários, cheguei ao seguinte diagnóstico: que é mais fácil, produtivo, eficiente, e economicamente viável, trabalhar com mulheres. Lógico que dentro deste universo feminino também há problemas, uma vez que a concorrência entre as mulheres é muito mais acirrada que entre os homens. Homens competem por esporte, mulheres por superação! Outra situação que observei é que nas empresas que tem colaboradores com muito tempo de empresa, que estes se tornam “amigos” dos proprietários, há uma acomodação natural, que leva a improdutividade do colaborador, a não aceitar mudanças – como aplicações em tecnologia, novos gerentes etc. – que possam melhorar ou facilitar seu trabalho. Os proprietários por sua vez, vêem esses colaboradores como improdutivos, mas ficam com “dó e remorso” por substituí-lo. Lógico que as pessoas percebem isso, e fazem, digamos, gato-e-sapato dos proprietários. Em geral nessas situações não há respeito à hierarquia, pois mesmo havendo supervisores, chefes ou gerentes de setor, os “acomodados” se reportam diretamente aos proprietários, como olheiros fiéis e devotos da amizade criada ao longo do tempo. Ao contrário do que acontece em outras regiões, aqui existe um paternalismo comodista, que gera letargia empresarial. Assim, sobra tempo, durante a jornada de trabalho, para o ócio, fofoca, desleixo, e críticas exacerbadas contra os proprietários (ditos anteriormente, amigos), que cobram exageradamente resultados, produtividade, e sobrecarregam seus colaboradores com tarefas que são de sua total responsabilidade. Empresas familiares, infelizmente, têm os mesmos problemas, só que não com seus colaboradores, mas com seus herdeiros. Essas pessoas, ao invés de se tornarem mais e mais produtivas, são como parasitas, grudados na estrutura empresarial, apenas sugando benefícios, sem entregar resultados.
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