Com governantes corruptos, não haverá desenvolvimento no Brasil |
Em função do agravamento da crise financeira internacional, o aumento das tensões políticas, o alastramento dos focos das guerras de rapina no Oriente Médio, no continente africano, e a agenda diversionista divulgada através da mídia mundial, está determinando a pauta das notícias a serem divulgadas e as demais que devem ser evitadas, ou discretamente noticiadas de maneira confusa, quase incompreensíveis aos cidadãos, mas sempre tendo algo em comum: a propagação do ceticismo em relação ao progresso, ao futuro, seja dos indivíduos, sociedades, Países. É importante para o Mercado financeiro que as pessoas não se sintam cidadãos de uma nação em particular, assim como de uma região específica, que lhes impossibilitem a identidade comum na cultura, típica do pertencimento a um determinado povo. Essa visão distorcida do conhecimento imposta às sociedades revela uma incrível pasteurização dos fenômenos culturais, ideológicos, políticos, um cosmopolitismo subalterno enunciado como síntese de uma pós-modernidade falsa. Cuja finalidade é a uniformização dos padrões de consumo, difundido espertamente como evolução das sociedades, através da informação dita como isenta de qualquer germe patogênico. Mas como já se disse: não há informação neutra, elas possuem conteúdo de classe. No caso atual, é o das forças hegemônicas do Mercado financeiro. O desenraizamento dos indivíduos, comunidades, é um dos fenômenos mais danosos da atualidade, facilita a aculturação social em proporções industriais, perda de referências, do contínuo histórico, possibilitando nos dias atuais a reestreia do pensamento autoritário ou até neofascista. Assim, um dos grandes desafios do Brasil, além da retomada do desenvolvimento sob bases mais avançadas, da luta democrática e a legalidade constitucional, é a batalha em defesa da nossa cultura, da nossa memória, identidade nacional para que se possa ter os olhos voltados, e críticos, sobre o que há de avançado atualmente produzido pela humanidade.
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