O que mais entristece, é ter mais um feriadão com Dilma em pé |
Diante do contexto de
transformações pelo qual o Brasil passa, o escrevidor deste Blog pensou em não
perder mais tempo e dar uma pausa para o gozo deste feriadão dedicado aos
mortos. O temor que me fez desistir do lazer, talvez exagerado, é que os
desajustes do Palácio do Planalto convençam as forças armadas a acabar com a
orgia petista de confundir dinheiro público com fezes de cavalo cego do bandido
da tarja vermelha. E caso isso ocorra,
não quero perder o trilhar dos tanques nas ruas. Pretendia dedicar estes dias
de final de semana prolongado ao ócio absoluto. Poderia tentar aproveitar o
tempo para entender alguns mistérios da atualidade. Um deles seria saber o
motivo de socialistas brasileiros de esquerda terem sobreposto o sentido mais
pejorativo da obra de Maquiavel à suposta ideologia que pregavam com livros de
Marx e de outros pensadores mais dedicados ao proletariado. Outro desafio seria
entender o motivo de boa parte dos líderes partidários de direita,
oposicionistas, também terem lançado mão do mesmo maquiavelismo que garantiu a
governabilidade corrupta dos governos petistas, para conquistar o principado, o
poder pelo poder. Por que a esquerda chama de golpe a busca pela punição de
quem se omitiu ou executou os sucessivos golpes que eles mesmos patrocinaram
contra o erário e a democracia? Quando entenderão que o cinismo de sua “defesa
da democracia” agride, quando usado sem moderação? Por que a direita não
consegue disfarçar sua incompetência como oposição, após falir como opção de
voto? Como não conquistaram legitimidade para conduzir alguma mudança, apesar
da elevada insatisfação popular, após meses de caos? Pensando melhor, seria
mais proveitoso se eu fosse à casa de praia da minha querida tia Vandi, para
refletir sobre este estado de coisas e por tudo no papel, na volta do feriadão.
Todavia, decidi ficar. Mesmo que os tanques não venham. Aquietar os pensamentos
é a prioridade. Até porque nunca se sabe quando a famigerada vaca voltará a
tossir, ou os generais vão assumir.
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