Antigamente, alunos não espancavam professores em sala de aula |
Infelizmente, nos dias de hoje, vivemos em uma sociedade onde o professor não é valorizado como deveria. Estamos em um País onde há uma inversão de valores, não só por parte dos jovens, que se encontram desinteressados pela escola, mas também pelos governantes. Há dez anos o governo baiano não constrói uma só sala de aula em Itabuna e para agravar a situação, ele fechou quatro grandes escolas no município: Maria de Lourdes, Polivalente, São José e Eraldo Tinoco. Mas voltemos ao professor: a rotina daquele que resolve ser mestre em sala de aula é marcada por muitos obstáculos. São estudos diários para ingressar na universidade, depois, os desafios da vida acadêmica, especializações e, ainda, precisa realizar concurso público para sua estabilidade. É uma luta diária, e, após tudo isso, o professor ainda tem que "travar uma guerra" para ensinar em salas de aula superlotadas, carga horária grande e, na maioria das vezes, um salário baixo. Os jovens vestibulandos de hoje são conscientes dessa situação e, em maior parte, não estão dispostos a passar por isso. Hoje, no Brasil, mesmo entendendo o valor da missão e da gratificação de educar, para ser professor, só tendo muito amor à profissão, pois a desvalorização é grande. É necessário que haja uma mudança, primeiro por parte do governo, que proporcione à classe um plano educacional eficaz, além de dar condições ao trabalho, que ele ofereça um salário satisfatório. Outro ponto importante é a conscientização dos pais em ensinar aos filhos a importância da educação dentro da sala de aula e que é dever do aluno mostrar-se interessado em aprender.
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