Maria Quitéria expôs um retrato temebroso para os atuais gestores |
O Brasil está falido, os estados estão falidos e,
consequentemente, os municípios. A presidente da União dos Municípios da Bahia
(UPB), Maria Quitéria, ressaltou ontem, terça/20, no auditório do Hotel Tarik
Fontes, em Itabuna, durante entrevista coletiva concedida à imprensa sulbaiana,
que os administradores municipais estão condicionados a justificarem, junto à
população, os reais motivos por não estarem dando conta do recado. E não basta
apenas dizer que não há recursos financeiros, mas precisa, também, mostrar as
causas dos problemas. O principal argumento dos prefeitos está relacionado ao
valor do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) repassado aos municípios da
Bahia neste mês de outubro, com 33% menos em relação à igual período do ano
passado. Isso equivale a uma perda de receita incompatível para o atendimento
de demandas inadiáveis. Formado principalmente pelo Imposto de Renda e o IPI
(Imposto sobre Produtos Industrializados) o FPM é a principal fonte de receita da
maioria dos municípios do Estado da Bahia. Os municípios recebem repasses do
FPM a cada dez dias (o chamado decêndio), mas os valores estão muito abaixo dos
aumentos de despesas dos municípios. Os cálculos e análise são da União dos
Municípios da Bahia (UPB). “Os municípios estão sangrando e vão morrer se não
mudarmos este cenário”, denuncia a presidente da UPP e prefeita de Cardeal da
Silva, Maria Quitéria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.