Prefeitura Itabuna

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15 de outubro de 2015

O QUE FALTA PARA TERMOS UMA PÁTRIA EDUCADORA?



O governo não tem interesse de educar o povo, pois a educação

Liberta e impede reeleição de incompetentes e corruptos

Comemora-se, hoje, no Brasil, o Dia do Professor. Embora fundamental para a formação de cidadãos e preparação para o mercado de trabalho, a carreira de professor é uma das menos procuradas pelos jovens brasileiros. Salários baixos, ausência de planos de carreira, instabilidade no emprego devido ao alto percentual de contratações temporárias e também a falta de respeito em sala de aula são alguns dos motivos para a profissão ser uma das menos valorizadas no país. É verdade que houve significativos avanços na condição salarial do magistério no Brasil, principalmente com a criação do Fundef e depois do Fundeb, além da Lei do Piso. Entretanto, o professor brasileiro ainda recebe menos em comparação a outras profissões de nível superior. Essa desvalorização acaba se refletindo nas salas de aula. Em muitas escolas municipais e estaduais de Itabuna, faltam professores nas disciplinas de matemática, física, química e inglês. E nem pormenorizaremos aqui, o drama de Itabuna está há mais de 10 anos sem o governo construir uma só sala de aula na cidade e seu prefeito atual, Claudevane Leite (PC do B), ter extinguido 10 escolas em apenas um dia. O perfil dos alunos que ingressam nos cursos de formação de professores também tem mudado nos últimos anos. Hoje, o estudante médio dos cursos voltados à carreira docente vem de classes sociais desfavorecidas, estudou em escolas públicas, apresenta baixo desempenho em avaliações.  O ciclo do desinteresse pela carreira tem impactos imediatos sobre a qualidade da educação, especialmente na rede pública. Com esse perfil, ao entrarem na sala de aula, professores que enfrentam condições precárias dificilmente conseguirão atingir bons resultados com seus alunos. Especialistas dizem que, para mudar esse cenário, a profissão precisa passar por um processo de valorização, começando com a criação de um plano de carreira nacional que estimule o aperfeiçoamento dos profissionais e valorize seu tempo de trabalho e também o serviço realizado na escola. Outras medidas apontadas são um maior reajuste dos salários, a diminuição das contratações temporárias e o incentivo a uma formação continuada. Ou seja, a pátria educadora do slogan oficial ainda está bem distante de se tornar uma realidade.

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