Prefeitura Itabuna

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15 de outubro de 2015

MEUS AGRADECIMENTOS A MESTRA IVANILDES DOMINGUEZ (NILDINHA)


Minha extraordinária educadora Nildinha
Homenagear a quem precisa de homenagem é fácil, difícil mesmo e prestar esse gesto a quem dele não necessita. Durante nossa vida estudantil nos deparamos com professores e “professores”, à parte a designação didatizada de “educador”. Arrisco-me neste instante a homenagear alguém que não faz questão de que lhe dirijam esse gesto, sobretudo, de que seja feito em público. Tive o privilégio de estudar com excelentes professores. Para não pecar pela memória, meu depoimento será direcionado, neste espaço, a um deles. Professora Ivanildes Domingues, tão carinhosamente apelidade de “Nildinha”. Estudei ciência com ela. Aprendi a aperfeiçoar meu domínio de vocábulos e conjugação de verbos com ela. Atingir minha adolescência com seu aprendizado. Isso foi há umas quatro décadas, mas persiste em minha consciência, lembranças e reconhecimento. “Nildinha” foi minha “fada madrinha” e a tia que nunca foi irmão dos maus pais, mas me tratou como se fosse minha mãe. Minha inesquecível educadora. Uma professora que marcou tão fortemente aquele período juvenil, ao ponto de sair de lá certo de que não havia o verbo relativo ao seu nome e ações, mas se existisse, tinha a certeza do que ele significaria de divino, nos mais diversos nexos e complexos vocábulos da nossa língua e dicionários. Fazer o máximo com o mínimo recurso, dar sentido ao que parecia ser inexplicável, transmitir segurança no que fazia e no que defendia como necessária realidade do fazer pedagógico e científico. A sua maestria apresentava-se ilimitada, inimitável. Fadado estaria, então, a não existência do verbo reprovar. Sou tendente a achar impossível replicar o que essa mestra fazia: Tirar do conjunto “quadro verde e pó de giz, de um recorte replicado de texto de revista ou de jornal” todos os fenômenos – latentes à ciência e à língua – que precisava perceber e conhecer para me torna bom leitores e produtor de textos e, por conseguinte, compreendedor da Ciência e da Língua Portuguesa. E, além disso, associar língua e literatura em um continuar necessariamente significativo, sem deixar de trazer-me a autenticidade dos textos e, dessa forma, fugir à didatização dos mesmos; dando-me a segurança para perceber a língua em seu real funcionamento e a pormenorização do aprendizado a que estava submetido nas questões da ciência. É o que me fez. Não sei aos demais, mas a mim isso soa como ápice do bom exemplo, pois diuturnamente me esforço para fazer o que ela fez: o melhor e o máximo a partir do mínimo. É através da minha querida, simpática, carismática e geradora do saber, IVANILDES DOMINGUEZ (NILDINHA), que saúdo todos os educadores de Itabuna e por ela agradeço aos meus professores, sem os quais, jamais eu seria telejornalista, escritor, blogueiro, radialista e irrequieto contra as mazelas que submetem meus semelhantes ao infortúnio de uma pátria, que, infelizmente, não tem sido educadora!

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