Cunha não tem dado trégua a Dilma e quer sua rápida cassação |
O presidente da Câmara,
Eduardo Cunha, disse nesta quarta-feira, 7, que a reforma ministerial "não
conquistou nenhum voto a mais no Congresso". "Eu começaria do zero,
trocaria absolutamente tudo", disse, durante painel no 27º Congresso de
Radiodifusão. "Eu não disse que não adiantou nada, eu disse que quem era a
favor (do governo) continua votando a favor e quem era contra, continua votando
contra. Não agregou nenhum voto", explicou, na saída do evento. Ao falar
sobre o que levou a crise política e econômica ao patamar atual, Cunha lembrou
que o processo eleitoral de 2014, por ter sido muito acirrado, não permitiu uma
"hegemonia política" e que o descumprimento de promessas de campanha
inflaram a insatisfação. Cunha disse ainda que o início do segundo mandato da
presidente Dilma Rousseff teve uma série de erros econômicos e políticos que
culminaram com a atual crise. "O segundo governo Dilma tentou alijar o
PMDB do processo de forma artificial", afirmou. "Governo
desestruturou propositalmente a base", completou. Para Cunha, a saída da
crise política "é um recomeçar em tudo". "Eu teria repactuado o
processo político", disse. O presidente da Câmara citou os problemas
econômicos como juros e inflação em alta e disse que as propostas na área
econômica ainda são tímidas. "Tivemos uma perda da confiança muitos
grande. Está todo mundo com medo de perder o emprego", afirmou. (Estadão).
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