Pra que votar em porcos, jumentos, elefante branco, cágado...? |
Histórico, partido, conhecimento,
confiabilidade, comprometimento e perfil ideológico. Esses são os principais
critérios que devem ser levados em conta na hora de escolher um “bom candidato”
a vereador na opinião de especialistas e lideranças ouvidas por nós. Avaliar o
histórico do político é considerado um critério básico pela maioria dos
entrevistados. “É importante pesquisar a vida do candidato, saber o que ele faz
profissionalmente, se ele já ocupou cargo político, como foi sua atuação, e,
claro, se é ficha limpa”, destacou o advogado e cientista político, Alah Góes.
Para o especialista, o grau de escolaridade deve ser levado em conta, apesar de
não dever ser fundamental. “Nada contra quem não tem, mas quanto mais estudo,
mais ampla é a visão, e políticos tratam de projetos e leis”, emendou. Aláh
também defende que o eleitor avalie o partido do político e o entrosamento de
ambos. “É importante saber se o candidato participa da vida política de sua
legenda e se é coerente com o que o partido propõe”, diz. Para escolher seu
candidato o ex-vereador Edson Santana, avalia o conhecimento que o político tem
dos problemas gerais da cidade. “O postulante precisa ter pelo menos conhecimento
básico dos problemas do município, não basta conhecer apenas as dificuldades
dos bairros em que atua”, enfatiza. A confiabilidade do político é trabalhada
pelo próprio postulante, por profissionais de comunicação e por dirigentes
partidários. “Esse é o maior capital político e faz toda a diferença na
campanha. O candidato precisa ser bem apresentado, estar seguro de sua
candidatura, confiar em si mesmo e ter o apoio da família e de seus
correligionários para expor suas ideias com tranquilidade”, ressaltou o
especialista em marketing político, Sílvio Roberto. Se não houver
confiabilidade, o político pode demonstrar fraqueza e jogar sua candidatura por
terra. “Ele ficará mais preocupado em atacar seus adversários do que expor suas
ideias”, frisa. Portanto, estão aí as dicas dos especialistas, para que
saibamos votar certo e não lamentarmos quatro anos, o erro de alguns segundos
diante das teclas da urna eleitoral eletrônica.
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