Prefeitura Itabuna

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1 de setembro de 2015

NEM TODO CANDIDATO MERECE SEU VOTO

Pra que votar em porcos, jumentos, elefante branco, cágado...?
Histórico, partido, conhecimento, confiabilidade, comprometimento e perfil ideológico. Esses são os principais critérios que devem ser levados em conta na hora de escolher um “bom candidato” a vereador na opinião de especialistas e lideranças ouvidas por nós. Avaliar o histórico do político é considerado um critério básico pela maioria dos entrevistados. “É importante pesquisar a vida do candidato, saber o que ele faz profissionalmente, se ele já ocupou cargo político, como foi sua atuação, e, claro, se é ficha limpa”, destacou o advogado e cientista político, Alah Góes. Para o especialista, o grau de escolaridade deve ser levado em conta, apesar de não dever ser fundamental. “Nada contra quem não tem, mas quanto mais estudo, mais ampla é a visão, e políticos tratam de projetos e leis”, emendou. Aláh também defende que o eleitor avalie o partido do político e o entrosamento de ambos. “É importante saber se o candidato participa da vida política de sua legenda e se é coerente com o que o partido propõe”, diz. Para escolher seu candidato o ex-vereador Edson Santana, avalia o conhecimento que o político tem dos problemas gerais da cidade. “O postulante precisa ter pelo menos conhecimento básico dos problemas do município, não basta conhecer apenas as dificuldades dos bairros em que atua”, enfatiza. A confiabilidade do político é trabalhada pelo próprio postulante, por profissionais de comunicação e por dirigentes partidários. “Esse é o maior capital político e faz toda a diferença na campanha. O candidato precisa ser bem apresentado, estar seguro de sua candidatura, confiar em si mesmo e ter o apoio da família e de seus correligionários para expor suas ideias com tranquilidade”, ressaltou o especialista em marketing político, Sílvio Roberto. Se não houver confiabilidade, o político pode demonstrar fraqueza e jogar sua candidatura por terra. “Ele ficará mais preocupado em atacar seus adversários do que expor suas ideias”, frisa. Portanto, estão aí as dicas dos especialistas, para que saibamos votar certo e não lamentarmos quatro anos, o erro de alguns segundos diante das teclas da urna eleitoral eletrônica.

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