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Câmara

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29 de junho de 2015

PAU QUE NASCE TORTO, MORRE TORTO"?

A  borboleta é prova que quem nasce torto pode ser endireitado
Fico preocupado com o futuro de nossas crianças, pois sei muito bem como elas ficam quando não são tratadas com carinho e vivem num ambiente de desarmonia. E o que impressiona nos tempos modernos é a modificação da família, com uma educação diferente desde a infância até a adolescência. As estatísticas mostram que temos 35 milhões de crianças abandonadas no Brasil, apesar do Bolsa Família. As pesquisas também nos dão dados que nos entristecem: 50% dos jovens casais que se casam atualmente não chegam a cinco anos de casados e bem unidos. E os filhos, como ficam? Angustiados com a separação dos pais e cenas que presenciaram muito desagradáveis e que modificaram o seu comportamento. A criança, ouço dizer sempre, dos 3 aos 6 anos, grava para sempre as cenas vividas dentro de sua casa com a convivência dos pais e o que ela assiste será fixado para sempre em sua mente, resultando em um futuro feliz ou infeliz. Pode-se destruir torres em minutos como já vimos, mas transformar o coração do homem leva anos. Não tenham dúvidas: a família é o alicerce que sustenta a nossa vida, a parede que nos protege, o bálsamo que nos acalenta e a vida que nos dá vida. O tempo vai passando e o importante é caminhar de queixo erguido. Entretanto, só conseguimos isso se tivermos uma infância feliz. Os adolescentes que são filhos de casais desajustados, de pais agressivos, separados e indiferentes, perdem o sentido da vida. Estudos em jovens que começam a beber de forma exagerada inicialmente, o fazem como resposta a situação estressante em suas vidas. E muitas vezes se perdem com o uso das drogas. Nossas crianças crescem depressa. De repente, não estamos mais trocando suas fraldas, logo iremos leva-las ao colégio e depois às portas da universidade. Assim é a vida. Até o Cristo era adepto de uma boa educação, quando dizia: "Se conhece a árvore pelos frutos que dá". Os frutos são o exemplo das boas ações dos pais, da feliz convivência da criança com a família. Estamos vivendo em um mundo confuso, cheio de conflitos, de egoísmo, de violência. A grande responsabilidade, a grande missão dos pais, neste século, é desenvolver o poder da responsabilidade aos seus filhos, mostrar-lhes a importância dos seus limites de comportamento, criar-lhes um cenário de esperança. Que Deus seja realmente o grande Pai dessas crianças dos novos tempos a que tudo é permitido, dando a elas força e muita coragem para então enfrentarem os problemas da vida e um dia serem felizes.

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