O Brasil está extrapolando em quantidade de deserdados e corruptos
A metade do ano se foi e fica marcada pelo turbilhão de dúvidas de como será o próximo semestre. Sinceramente, não dá para arriscar um prognóstico diante da interminável avalanche de notícias que perturbam a tranquilidade do nosso sono. Os desacertos da ingovernabilidade inviabilizaram o desenvolvimento econômico e sobraram para o bolso da gente, sinalizando em breve uma inflação de dois dígitos. O consumidor brasileiro paga um preço alto, um sacrifício além dos limites toleráveis. Milhares de pais de famílias estão na rua da amargura, perderam seus empregos e pouco resta a não ser um sentimento de angústia cada vez que olha nos olhos dos seus filhos. Filhos de uma pátria que não tem escola digna para preparar o futuro dos seus jovens; pátria que não tem hospitais decentes para cuidar dos idosos sobreviventes de uma aposentadoria humilhante. No Congresso Nacional, o rumo da política continua contraditório caminhando a cada dia no sentido inverso aos anseios dos traídos eleitores. Brinca-se de reforma política que até agora só trouxe robustos benefícios financeiros para os parlamentares. No futebol perdemos a vergonha! No escárnio da Parada Gay da Paulista só faltou o som das Trombetas do Apocalipse anunciando que o fim do mundo está próximo. Mas, nem tudo está perdido, porque ainda nos resta a benção do incomparável Papa Francisco e a extraordinária coragem do Juiz Sérgio Moro, um dos raros magistrados que honram a justiça brasileira. Ainda nos resta a esperança do efeito dominó das últimas prisões da Lava Jato, que agora aproxima as investigações do chefe conhecido no mundo do crime como "brahma".
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