Não há nada mais sublime e sincero, que o amor de uma família |
Pergunte a seu filho como será o mundo em 2050. Ele tem muita
chance de chegar lá, especialmente com os avanços da medicina. Curiosamente, o
futuro de longo prazo é mais previsível do que o de curto prazo. Seu filho,
caso ele tenha lido livros de ficção científica na infância, dirá que os robôs
farão praticamente tudo. Haverá robô para limpar a casa e para buscar comida no
supermercado guiado por GPS. Já há robô, que chamamos de e-mail, para entregar
cartas em todas as partes do mundo. O Google já desempregou milhões de
bibliotecários, porteiros de bibliotecas e editores de livros. Daqui cinquenta
anos, as máquinas farão praticamente tudo para nós e ninguém terá de trabalhar.
Será um mundo de abundância. Nem robôs precisaremos fazer, porque um robô
poderá fazer um outro robô. O único emprego que sobrará será para os
engenheiros que projetam esses robôs. Serão menos que 1% da população, e
provavelmente trabalharão por prazer e de graça. Com os robôs suprindo nossas
necessidades, poderemos nos devotar a atividades muito mais interessantes do
que o trabalho. Haverá mais tempo para brincar, namorar e menos tempo para se
estressar. Acabaremos quase robotizados e vereamos nossos filhos e netos
vivendo quase como robôs. Nossos filhos não mais precisarão trabalhar para
viver, muito menos viver para trabalhar. Poderão viver para curtir e fazer o
que quiserem na vida. Minha única dúvida sobre este contexto, está no amor.
Robôs não possuem cérebro e coração. Não pensam e nem amam. Nisto me preocupo,
pois sem amor, a vida perde sentido e as famílias são destruídas. Por isso
devemos preparar nossos filhos e netos, para não serem nunca robôs e nem se
permitirem ser robotizados. Em 2050, eu estarei com 101 anos e quero ter vida,
saúde e discernimento, para permanecer compartilhando amor com meus filhos,
netos... porque o amor nunca aquebranta e robôs quebram.
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