Prefeitura Itabuna

Câmara

Câmara

14 de maio de 2015

NÃO HÁ COMO AVANÇAR SEM PRIORIZAR A EDUCAÇÃO

Sem políticas públicas prioritárias para a educação, não há evolução
Muito se tem discutido sobre a importância da educação para o processo de desenvolvimento do Brasil. Exemplos pelo mundo afora não faltam. Países escandinavos eram pobres há um século e usaram ciência e tecnologia, métodos modernos de gestão e qualificação profissional para mudar a realidade. A Coreia do Sul, em 60 anos, passou a sétimo lugar nas exportações mundiais e ao topo de todos os rankings de educação. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico considera que 50% do produto interno bruto dos países desenvolvidos resultam da geração, uso e difusão do conhecimento. O desafio do Brasil é difundir o conhecimento para todos os segmentos da sociedade, inclusive os de baixa renda, historicamente excluídos do acesso a uma educação de qualidade. O caminho do desenvolvimento passa, pois, inevitavelmente, pela Educação. Para suprir uma demanda cada vez maior e mais sofisticada, é fundamental qualificar a mão de obra, aumentar o número de pessoas com formação técnica e superior. Além disso, o aluno hoje deve não apenas decorar conteúdos, mas ter capacidade criativa, de tomar decisões, dominar tecnologias e idiomas estrangeiros. Nos últimos anos, o Brasil conseguiu praticamente universalizar o acesso das crianças à escola, mas ainda não oferece um ensino à altura de suas necessidades. Esse é um dos fatores pelos quais, apesar de estar entre as dez maiores economias mundiais, o País ocupa a 84ª posição do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Paradoxalmente, já destinamos mais do nosso PIB para educação do que os países ricos, porém o gasto por aluno ainda é pequeno.O País aparece em penúltimo no ranking de investimento por alunos. O alto grau de repetência e evasão acaba inflando o número de alunos. A baixa qualidade do ensino também sobrecarrega o sistema. Isso mostra que mais importante do que o gasto com educação é o resultado em termos de aprendizado. Ao se fazer essa conta, vê-se que o Brasil gerencia muito mal esses recursos educacionais. Se queremos consolidar nossa posição como potência econômica, precisamos dar passos mais avançados em direção a uma educação de qualidade. Do contrário, ficaremos eternamente na condição de país do futuro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente no blog do Val Cabral.

Publicidade: