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4 de maio de 2015

FUTEBOL E VIOLÊNCIA NÃO DEVEM SE MISTURAR

A violência nos estádios afasta as famílias e assusta todos
Os estádios de futebol do Brasil têm sido palcos de confrontos, principalmente entre torcidas organizadas. Embora não seja exclusividade do nosso País – basta lembrar os “hooligans” ingleses – a violência nos estádios passou a ser considerada um problema social. Ela é provocada principalmente pelas torcidas organizadas, uma vez que a quantidade de pessoas envolvidas é muito grande. Para especialistas, a solução passa por organização e planejamento prévio. De fato, é inaceitável que um jogo de futebol seja realizado sem nenhuma forma de previsão de planejamento, principalmente quando envolve equipes cujas torcidas têm histórico de rivalidade. A Copa do Mundo realizada no Brasil no ano passado é a prova de que a organização faz um evento funcionar. Apesar das multidões dentro e fora dos estádios, a competição transcorreu tranquilamente. Ou seja, com planejamento e organização, é possível evitar que uma partida de futebol se transforme em praça de guerra e exija operações militares de repressão. A questão das torcidas organizadas também é parte do problema, mas não há consenso se sua criminalização ajude a reduzir a violência. Muitas tragédias ocorrem por falha dos organizadores. Cabe a eles e ao Estado prever estratégias que impeçam o contato entre grupos rivais. Falta ao Brasil trabalhar o tema com seriedade. Uma medida positiva seria exigir, de verdade, que todas as entidades de torcedores fossem obrigadas a registrar seus integrantes. Identificados numa briga, que se puna como prevê o Código Penal. Se comprovado auxílio do clube, algum tipo de punição para a equipe, como a perda de pontos. A busca de soluções para o problema envolve todas as esferas governamentais. Entretanto, assim como não há unanimidade sobre as causas dessa violência, também não há consenso sobre as alternativas propostas, pois a questão envolve dirigentes, torcedores, autoridades e especialistas. É necessário, pois, um debate profundo e sério, contemplando as mais diversas visões, em busca de convergência e resoluções para esse problema que ameaça o esporte mais popular do País e afasta cada vez mais as famílias os estádios.

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