A Justiça não é séria e beneficia corruptos no Brasil
O carnaval se foi faz tempo, mas o bloco dos
aloprados não despiu a fantasia e continua arrebentando na “Avenida Brasil”. A
casa de Mãe Joana virou esculhambação e os filhos da mãe definitivamente
perderam a compostura e instituíram a desordem. Se o trem está desgovernado,
salve-se quem puder. Pensando assim, o juiz Flávio Roberto, autor do confisco
dos bens do ex-milionário Eike Batista, teve seu momento de glória ao desfilar
pelas ruas guiando, tresloucado, deslumbrado, um carro de luxo do réu. E ainda
dividiu o êxtase com os vizinhos de condomínio. O piano de Luma de Oliveira,
mulher ou ex, sabe-se lá, do acusado, foi parar na casa de um deles. Luma
estimulou a fantasia sexual de muitos marmanjos no passado. Chega a ser
romântico! O estridente Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha,
assumiu arrasando, eufórico, ansioso por mudanças. Autorizou o aumento das
despesas dos parlamentares, incluindo a verba de gabinete e instituiu o Bolsa
Passagem: as madames, esposas de suas excelências, passariam a ter o mesmo
direito de cotas de bilhetes aéreos para acompanharem os ilustres maridos,
operários da nação. Anuncia também um investimento de um bilhão de reais para
ampliar as acomodações e serviços oferecidos aos deputados, incluindo a
construção de um shopping exclusivo. Nada mais justo, afinal, as digníssimas
mulheres precisam de um centro de compras exclusivo e confortável para ocuparem
o seu tempo ocioso em Brasília enquanto os esposos trabalham. Em discurso
irado, espumando ódio pela descoberta das falcatruas do seu partido, o
ex-presidente Lula convoca a militância para uma guerra civil em defesa da
moralidade e exalta um dos elementos mais noviços aos interesses da nação para
comandar seu exército no campo de batalha. Talvez o Lula ainda estivesse
embriagado pelas vaias que levou nesse dia. Se Charles de Gaulle em algum dia
disse ou não, que “esse não é um pais sério”, com certeza preconizou à sua
época, o futuro do Brasil do século vinte e um, era do PT.
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