Até na DEAM a mulher é vítima de injustiça: morosidade |
A Câmara dos
Deputados aprovou, na terça-feira, o projeto de lei do Senado que classifica o
feminicídio como crime hediondo e o inclui como homicídio qualificado. A
proposta aprovada estabelece que existem razões de gênero quando o crime
envolver violência doméstica e familiar, ou menosprezo e discriminação contra a
condição de mulher. Ele prevê o aumento da pena em um terço se o crime
acontecer durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto; se for
contra adolescente menor de 14 anos ou adulto acima de 60 anos ou ainda pessoa
com deficiência. As estatística colocou o Brasil em posição de um dos líderes
no mundo em números de assassinatos de mulheres. A Lei Maria da Penha tem
impacto positivo na redução desse drama. A lei tem feito diminuir em a taxa de
homicídios domésticos, a partir de 2006, quando entrou em vigor. Isso implica
dizer que a Lei Maria da Penha foi responsável por evitar milhares de casos de
violência doméstica no país. Aparentemente, a Lei Maria da Penha teve papel importante
para coibir a violência de gênero, uma vez que a violência generalizada na
sociedade estava aumentando. Especialistas acreditam que, se não tivesse havido
a Lei Maria da Penha, a trajetória de homicídios de mulheres no Brasil teria
crescido muito mais. Esse resultado pode ser atribuído ao aumento da pena para
o agressor, às condições de segurança para que a vítima denuncie e ao
aperfeiçoamento do sistema de Justiça Criminal para atender de forma mais
efetiva os casos de violência doméstica. Além disso, com a lei, as mulheres
começaram a perder o medo de denunciar e de buscar ajuda e proteção. O Estado
brasileiro, suas instituições e a própria sociedade estão mais engajados para
que efetivamente diminua a violência contra a mulher. Entretanto, o grande
número de casos ainda registrados mostra que ainda há um grande caminho a
percorrer.
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