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| O governo do PT também abandonou a cultura em Itabuna |
Venho acompanhando com tristeza e preocupação, o declínio progressivo da Educação em nosso Município. Há oito anos o governo do Estado não constrói uma só sala de aula em Itabuna e este fato contribui para rebaixar o índice de desenvolvimento do ensino básico. Em que pese à propaganda institucional, a realidade é bem diferente. Há quem diz que "contra fatos não há argumentos". 10 escolas foram extintas pelo prefeito, Claudevane Leite (PRB) no início deste ano e este fato demonstrada a gravidade da situação. E as perspectivas não são animadoras: escolas não ofertarão o ano letivo por causa das anunciadas reformas; mobiliários insuficientes e escolas sem disciplinas obrigatórias e que apresentarão graves problemas estruturais mesmo após as reformas. Tivesse o prefeito devotado à Educação o respeito merecido, por certo Itabuna não estaria amargando tamanho descaso. É inconcebível que na terra de Jorge Amado, Telmo Padilha, Ciro de Matos e tantos outros não menos notáveis itabunenses, nossos governantes não sejam capazes de reverter esta prejudicial situação. Para reverter este quadro, o primeiro passo é reconhecer os erros cometidos, evitar a transferência de responsabilidade, e, com determinação, formar uma grande corrente em defesa da Educação em Itabuna. Saúde, Segurança e Educação não podem ser usados como capital político na formação de equipes de governo, esses assuntos devem ser tratados por profissionais com formação especializada. Enquanto os governantes e políticos não tiverem a capacidade de reconhecer a importância de nossos professores, dando-lhes condições efetivas de trabalho, o governo vai continuar fazendo de conta que oferece educação de qualidade, e os nossos jovens vão acreditar que estão aprendendo o suficiente para torná-los cidadãos capazes de enfrentar as dificuldades na disputa por oportunidades de emprego e renda. Se Vane, Rui e Dilma quiserem realmente tirar Itabuna do pódio do subdesenvolvimento, o único caminho é tomarem consciência de que sem priorizar a Educação não haverá solução, para tirar a cidade da posição de mais perigosa para jovens no país.
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