A PROPAGANDA ENGANOSA DO GOVERNO ILUDE E CORROMPE

Publicitários e políticos são especialistas em propagar mentiras

A Bahia que nos é vendida pela "comunicação institucional" do governo estadual pouco ou nada tem a ver com a Bahia real. O governo petista nos fala de um Estado sem desempregados, sem analfabetos, sem pobres, sem desnutridos, sem escolas falidas, sem doentes desamparados em postos de saúde e hospitais públicos de funcionamento vergonhoso. Por isso considero publicidade enganosa essa orgia de gastança midiática. Usam artes e técnicas da comunicação para nos convencer de que tudo funciona às mil maravilhas. E todos sabemos – inclusive "eles" – que essa não é a verdade. Essa propaganda enganosa é sustentada com dinheiro público, para seduzir mentes e iludir a opinião pública. Com um detalhe altamente significativo: quanto mais próximas as eleições, mais o governos gasta em propaganda paga. Sem benefícios para a Bahia. Bom seria para a Bahia que, em vez da gastança desenfreada em anúncios e campanhas da "comunicação institucional", o governo investisse na qualidade da sua atuação e assim não necessitasse de propaganda excessiva para tentar convencer sobre o que nunca é realizado. As áreas de Comunicação Social do governo estadual estão organizadas em dois campos de atuação: a propaganda institucional, que engana, e o jornalismo, que, de modo geral, poderia informar melhor do que o faz. A Secretaria de Comunicação do governo estadual gasta centenas de milhões de reais em publicidade enganosa (essa é a "coisa" escondida sob o eufêmico rótulo de "comunicação institucional"). Entretanto, poderia e deveria estar no lado jornalístico a parte mais importante do trabalho de divulgação feito pela SECOM. Por mais dinheiro que haja para gastar, e se gaste, em publicidade oficial que engana, o governo (especialmente em períodos eleitorais) deveria preferir a confiabilidade da Notícia para organizar relações com a sociedade. E nas relações com a sociedade, quanto mais distantes da notícia ficarem as verbas publicitárias, mais confiável será a informação.