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19 de janeiro de 2015

NOSSOS JOVENS ESTÃO MORRENDO POR DESAPEGO A DEUS E AS MÃES

Esta semana participei de mais um rito fúnebre de um jovem de 18 anos. Fui ao encontro dos parentes para ajudá-los a lidar com a situação da perda que é tão difícil. Infelizmente foi mais uma vítima do envolvimento com drogas. Morreu esfaqueado e consequentemente seus conhecidos choravam profundamente diante do ocorrido. Pelo fato de eu ser comunicador e gostar de discursar, sempre estou a falar pelos mortos em enterros. Contudo, fico extremamente compadecido quando vejo que o moribundo é um jovem. Reflito bastante sobre o sentido da vida e da falta de Deus. E isto me motiva a rezar mais e tentar agir para mudar situações. Uma vez com um grupo participei de uma palestra em que mostraram o alto índice do extermínio de jovens nos últimos tempos. Confesso que fiquei impressionado e mais chocado quando vi que uma das grandes formas disso é o suicídio. Pensava então no motivo de tantos quererem tirar suas próprias vidas ou se envolverem em situações que levam à morte. Como tive uma adolescência difícil e inquientante, eu sei das dificuldades que os mais novos enfrentam e como reagem diante disso. A nossa sociedade pós-moderna é muito intimista e individualista. Faz com o que jovem busque demais uma vida de prazer sem se preocupar com consequências e tenha suas experiências com superficialidade. Como é difícil encontrar aqueles com ideais e valores altos. Ao contrário, chega a ser triste conversar e observar a futilidade com que muitos projetam planos para si. Como fazer um jovem ser mais profundo? Não se deixar influenciar por aquilo que pode ser nocivo a ele? Muitas são as respostas que o leitor pode dar a estes questionamentos. Somente Deus é capaz de preencher os vazios existenciais que o jovem tanto tem, de fazê-lo tão pleno, que o resto se relativiza e aquilo que era por vezes absoluto passe a ser redimensionado e se torne pequeno. Gostaria que todos os jovens se apegassem a Cristo em seus momentos de fragilidade. Gostaria de tirar cada menino da dependência química, ajudar a curar os traumas de rejeição, apresentar uma vida que nenhum psicoterapeuta é capaz de oferecer. Com certeza estarei no enterro de outros jovens. Porém, diante da morte, continuarei a rezar pela vida. E não há forma melhor de ter vida que ter fé em Jesus Cristo. Ele é a vida em abundância.

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