Dentre as estatísticas tristes, principalmente, dos finais de semana destacam-se
o chocante número de mortes decorrentes sucessivos de acidentes de trânsito.
Nesses últimos cinco dias, foram assassinadas cinco pessoas. São números
inaceitáveis. Pesquisar e entender como e porque tais óbitos ocorreram é algo
indispensável para que soluções possam ser encontradas e corretamente
encaminhadas. No tocante aos homicídios, esse número é uma ferida aberta há
muito tempo e uma tragédia já muito comentada. Mas precisa ser mais criticada
ainda, pois este é o único caminho para se contrapor à banalização dessas
ocorrências terríveis. A cruel repetição desses números assombrosos tem o
terrível efeito de “acostumar” a opinião pública em relação a essa monstruosidade
que é Itabuna exibir estatísticas de mortes típicas de grandes capitais. Já em
relação aos acidentes de trânsito, se faz necessário entender-se que suas
causas são menos complexas que os assassinatos. Estes se devem ao dilaceramento
simultâneo do tecido social e da textura dos órgãos de segurança pública,
enquanto aqueles – na maioria do caso – são decorrentes de falhas humanas muito
mais simples de serem corrigidas. Apesar de ambas as estatísticas serem
inaceitáveis, distintos caminhos se impõem à busca de soluções para cada uma
delas. Deixaremos para outra ocasião o terror dos assassinatos e, nestas
linhas, tentaremos abordar algo mais sobre o horror das mortes no trânsito. Verdade
é que a imprudência, normalmente, está na base da maioria dos acidentes de
trânsito. Mas uma série de fatores, possíveis de serem corrigidos, contribui
para essa alta mortandade, sem falar nos muitos sobreviventes com sequelas de
todos os tipos. Vias pessimamente sinalizadas, condições deploráveis das
pistas, ausência de faixas de segurança e acostamentos dignos desse nome,
falhas na fiscalização justamente nas áreas de risco potencial – tudo isso
compõe um rol de medidas básicas que, se adequadamente observadas e corrigidas,
proporcionariam o salvamento de muitas vidas, evitariam o padecimento de
vítimas de acidentes e prejuízos materiais consideráveis.
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