Se a morte fosse ponto final, nada valeria o período existencial que passamos neste mundo. Seguiríamos o ciclo vivenciado dos animais irracionais, que começa com nascimento com vida e termina com a morte. Obviamente, que grande parte desses seres possui além da vida a própria inteligência, que filosoficamente falando, ou ainda no campo teológico são portadores de almas que representam o discernimento no enfrentamento das ações praticadas no cotidiano. Há uma grande diferença entre alma e espírito. A primeira termina com a morte; enquanto o espírito é eterno, isto é, imagem e semelhança do seu Criador. Bastante observar o que nos ensinam os princípios basilares teológicos e filosóficos para chegarmos a esta conclusão. A vida tida como vale de lágrimas não passa de um estágio para alcançarmos um plano superior. A data de hoje: 02 de novembro é reservada a recordar os entes queridos que já partiram para eternidade. Uns logo cedo; outros permaneceram entre nós por longo tempo. Na concepção cristã não há morte, existe apenas mudança de situação. Se assim não fosse não haveria sentido de estarmos neste planeta, considerando que tudo terminaria em matéria e nada mais. É evidente, que ninguém quer morrer logo para ingressar no mundo melhor. Há um adágio popular que assim se expressa: "Se a morte é um descanso, quero viver cansado". Queiramos ou não todos somos condenados à morte. Ninguém fugirá. E interessante que nada levará para grande viagem. Ninguém ao morrer permanecerá por mais de vinte quatro horas no lar que nasceu. Descerá à terra fria e lá ficará sozinho, cujo corpo em poucas horas entrará em decomposição e servirá de alimento aos germes. É comum afirmar que mortalha não tem bolso. Então, o ouro e a prata não acompanharão ao detentor dessa riqueza. Restará apenas a tumba como a última morada. Diante do assunto exposto neste artigo chegamos a certeza que nada somos, senão pessoas com tempo determinado de permanência nesta terra, no aguardo de a qualquer instante sermos convocados para realizar uma viagem em caráter irrevogável e irretratável. Como e quando isso acontecerá jamais alguém saberá. Filhos, parentes mais próximos e amigos, bem assim patrimônio e nomes que se tornaram celebridades ficarão perdidos nas noites dos tempos e nos grãos infinitos das areais de nossas praias e folhas de nossas florestas. Resta tão somente a cada um de nós a lembrança dos que já partiram e com certeza nos reencontrarmos no dia da ressurreição ao toque das trombetas celestiais. Visitar os campos santos no dia dedicado aos finados é acreditar, que no amanhã, incerto e não sabido receberá visita dos seus familiares que ainda sobreviverem.
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