Vivemos em uma sociedade que julga a pessoa com
base naquilo que ela possui, quando o correto seria, também, levar em conta o
que ela contribui para o surgimento de uma comunidade melhor. Estamos nos
tornando pessoas excessivamente voltadas aos bens materiais, como se a
felicidade dependesse exclusivamente de riquezas. Às vezes, quando estamos muito
bem de vida, extrapolamos, achando que o dinheiro nos dá domínio até sobre a
nossa própria vida. Quando a conta bancária está recheada, não raro, ignoramos
o próximo, nos julgamos superiores, achamos poder tudo e acreditamos até estar
acima do bem e do mal. Felizmente, cedo ou tarde, acabamos descobrindo, às
vezes da pior forma possível, que não somos o que pensávamos e gostaríamos de
ser. Como nunca é tarde para recomeçar, se você acha que vale a pena refletir
sobre o assunto e buscar uma vida melhor, é bom pensar no que disse Dalai Lama:
“Se você quer que os outros sejam felizes, pratique a compaixão. Você quer ser
feliz? Pratique a compaixão." Talvez esse seja o primeiro passo para
abandonarmos, o quanto antes e de uma vez por todas, a ilusão de que é pela
ganância do TER que vamos conquistar a felicidade que tanto almejamos.
Precisamos, antes de qualquer pretensão, SER uma pessoa melhor, agregadora,
ética, amiga, humilde, fiel e que deseja ao próximo aquilo que queira para si.
Daí, um convite desafiador para todos nós: concentrar-nos, durante pelo menos
trinta dias, no SER uma pessoa melhor para TER a felicidade que tanto
desejamos.
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