A vida será melhor se nos espelharmos
no bambu. Diante de uma grande tempestade, muitas plantas tentam resistir à
força dos ventos e perdem folhas, galhos ou são arrancadas e arremessadas a
grandes distâncias. Já o Bambu, simplesmente, curva-se a força dos ventos e
deixa que ele passe sem oferecer resistência. O que acontece então? O temporal
se vai e ele retorna ao seu posto, forte e formoso como se nada tivesse
ocorrido. É como se ele dissesse as outras plantas: "é preciso ceder para
poder resistir". É melhor percebermos logo que as mudanças ocorrerão,
queiramos ou não que elas aconteçam. É preciso perceber que, junto com elas,
virão grandes oportunidades e que as mudanças em si pouco nos afetam, o que
costuma incomodar é a forma como reagimos a elas. Além do mais, quanto mais
rápido percebermos que o mundo é dinâmico, que é muito melhor surfar as ondas
do novo do que ser pressionado por elas, como mariscos nas pedras tentando
defender-se das ondas do mar, mais rápido alcançaremos o topo. É preciso
compreender que as mudanças são basicamente processos emocionais, como
criaturas de hábitos desenvolvidos, usualmente reagimos a elas tentando manter
o status quo, daí despreendemos muita energia para resistir, temendo o pior,
quando o mais coerente seria usar a sua energia para nos impulsionar em busca
de novas oportunidades. Além de necessária, a mudança pode ser um presente
maravilhoso, quando funciona como chave para abrir as portas do nosso
crescimento pessoal e profissional. Na velocidade da vida atual, quem não muda,
corre o risco de encalhar como se fosse uma embarcação à deriva. O que acontece
quando um navio encalha? Ele é castigado por ondas gigantescas, e quando não se
parte, termina sua jornada enferrujado e inútil sobre bancos de areia. A
caminhada para o sucesso exige do vencedor ótima capacidade de monitoramento e
inspiração para evitar a zona de conforto e desviar dos "bancos de areia"
que surgem a cada travessia.
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