"É um extermínio dos baianos, um holocausto, o que está
acontecendo na saúde, greve de mais de 100 dias na educação e greve da
PM", disse o ex-governador Paulo Souto (DEM), nessa quarta-feira, 30, em
resposta às críticas do petista Rui Costa, que disse ontem, terça, 29, que o
democrata deveria pedir desculpas à população. "Se alguém tem que pedir
desculpa é ele, que é um representante do governo (de Jaques Wagner)",
completou Souto, o terceiro entrevistado do "Que Venha o Povo", da TV
Aratu, durante o projeto Vota Bahia (uma parceria entre os grupos A TARDE, TV
Aratu e Metrópole). O ex-governador também rebateu a acusação de Rui Costa de
que adversários teriam empresas em nome de parentes que se beneficiariam de
acordos políticos para prestar serviço público. Assim como Lídice da Mata
(PSB), o democrata afirmou que a acusação não se aplica a ele e argumentou que
manteve a ética ao exercer as duas gestões como governador (em 1994 e em 2002).
Paulo Souto, que usou praticamente todos os 12 minutos da entrevista como uma
réplica a Rui Costa e Lídice da Mata, questionou os dados apresentados pelo
petista para dizer que os números de violência aumentaram durante suas gestões.
Ele alega que a média anual de homicídio durante o seu segundo governo foi de
2.600 ocorrências, já na gestão do PT é de 5.100. Para melhorar a situação, o
ex-governador sugeriu que seja "reconquistada a confiança dos policiais
com o governo", para que cada um exerça sua função. Ele também disse
apostar em uma redistribuição do efetivo e terceirização com funcionários civis
para funções administrativas das polícias. Souto também criticou a gestão das
áreas de saúde e de educação, dizendo que ambas precisam ser melhoradas. Ele
ainda reclamou da situação financeira do Estado, alegando que há dívidas e que
o governador Jaques Wagner está pedindo empréstimos para cobrir os débitos
oriundos de gastos descontrolados durante a gestão petista. As informações são
do A tarde.
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