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23 de junho de 2014

PRISÃO NA NORUEGA É COMPARADA A HOTEL

Em algumas unidades prisionais da Noruega, o conceito de prisão modelo é levado ao extremo. Características do sistema penitenciário local, como prisões para poucos detentos, estímulo ao trabalho, instalações carcerárias adequadas e projetos de ressocialização do sentenciado, fazem algumas prisões chegarem a ser comparadas a hotéis. Uma das mais famosas sem dúvida é Halden, que já foi chamada pela imprensa europeia de "a prisão mais humana do mundo". Ela é a "menina dos olhos" do programa norueguês de encarceramento, que se diz focado na "reabilitação" dos presos, e não em sua "punição". Nessa prisão, não há celas superlotadas. Na verdade, os detentos ficam em quartos individuais equipados com televisor, frigobar, escrivaninha e banheiro privado. Nas janelas, não há grades, mas sim uma vista para um bosque próximo ao complexo. Ela abriga criminosos considerados perigosos condenados por crimes como homicídio, tráfico de drogas e violência sexual e está longe de ficar superlotada: foi projetada para abrigar cerca de 250 detentos (e dificilmente atinge essa marca) e tem quase 350 funcionários para cuidar deles. A comparação com um hotel é comum, mas irrita boa parte dos presos. Semelhante ao que ocorre nas Associações de Proteção e Amparo aos Condenados (Apacs) brasileiras, apenas sentenciados que já estiveram em outras prisões dizem sentir-se felizardos por estarem lá. ILHA - Também na Noruega, a prisão de Bastoy, para sentenciados de baixa periculosidade, faz os detentos cumprirem pena como se vivessem em uma pequena vila. A comunidade possui 80 edifícios, ruas, plantações, um campo de futebol, uma escola, igreja, lojas e até praias. A gestão da prisão tenta seguir uma visão sustentável, adotando inclusive ações para diminuir as emissões de CO2. Mas nem todas as prisões do país seguem modelos como esses. Ainda assim, mesmo as prisões "normais" não se comparam à realidade de superlotação e da falta de infraestrutura de algumas unidades brasileiras, como Pedrinhas, no Maranhão, o presídio Central de Porto Alegre ou os Centros de Detenção Provisória de São Paulo.

Um comentário:

  1. Val Cabral23 junho, 2014

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