O presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, anunciou nesta quinta-feira que
deixará o cargo e se aposentará da corte mais alta do país, segundo relatos dos
presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados,
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Segundo Alves, Barbosa se aposentará
"logo agora antes do recesso". "Ele disse que já vinha
amadurecendo esse assunto há alguns meses", disse o presidente da Câmara,
acrescentando que Barbosa comunicou a decisão a presidente Dilma Rousseff e que
ela tinha ficado "muito surpresa". Ao deixar o Congresso, Barbosa não
comentou com os jornalistas sobre sua aposentadoria, limitando-se a falar
"hoje à tarde" e a mostrar sua ansiedade com a Copa do Mundo.
"Não vejo a hora de começar a Copa." Primeiro ministro negro do STF,
Barbosa ganhou ainda mais notoriedade por ter sido relator do processo do
chamado mensalão, que condenou à prisão vários políticos, entre eles o
ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. O nome de Barbosa chegou a ser cogitado
para uma candidatura à Presidência e tornou-se notório pelos duros embates com
colegas de Corte durante sessões de julgamento, antes mesmo de relatar o
processo do mensalão. Em 2009, por exemplo, ele discutiu com o ministro Gilmar
Mendes e, ao pedir respeito ao colega, chegou a afirmar que não era um dos
"capangas" de Mendes. Durante o julgamento do mensalão os embates de
Barbosa passaram a ser com o ministro revisor do processo, Ricardo Lewandowski,
a quem Barbosa chegou a acusar de atuar como advogado de defesa dos réus e de
fazer "chicana", buscar atrasar o processo. Nomeado para o Supremo em
2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Barbosa assumiu o comando
do STF em 2012, em meio ao julgamento do processo do mensalão, esquema de
desvio de dinheiro público para compra de apoio parlamentar durante o primeiro
mandato de Lula. Procurado, o STF ainda não tinha informações oficiais sobre o
assunto.
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