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29 de maio de 2014

CAMPOS: SARNEY E MALUF MANDAM NO GOVERNO DE DILMA


O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, disse na tarde desta quarta-feira em João Pessoa que a presidente Dilma Rousseff entregou o centro do governo às forças políticas mais atrasadas que existem no País e que sempre foram combatidas pelo PT. Em entrevista à rádio Correio da Paraíba FM, Campos citou como forças políticas do atraso os senadores José Sarney, Fernando Collor de Mello e Renan Calheiros e o deputado federal Paulo Maluf. "Eu vi o que o PT dizia do Sarney. E hoje, o Sarney está lá. Do Collor, o Collor está lá. Do Renan, o Renan está lá. Do Maluf, o Maluf está lá. E cada vez mais poderosos, mandando e tirando as forças que poderiam efetivamente levar o governo à preocupação com rumo certo", disse Campos, acrescentando: "A gente tem o direito de errar. Só não tem o direito de permanecer no erro quando constata que está errado. Constatamos que o Brasil está no caminho errado. Nós saímos (do governo) para ficar com o povo e mostrar que o Brasil vai mudar para melhor". Em João Pessoa, ele disse que o Brasil precisa de mudanças e olhar para o futuro. "Vamos conciliar a boa governança da economia, contendo a inflação e botando o Brasil para crescer", afirmou. O presidenciável disse que, por outro lado, se eleito, vai preservar programas sociais como o Bolsa Família e ampliar a escola em tempo integral e a qualificação profissional. "Temos que cuidar das desigualdades. O Brasil tem desigualdades muito fortes e o Nordeste as conhece de perto", declarou. Segundo Campos, falta ao Brasil um rumo estratégico e diálogo federativo. "Álertamos que falta ao Brasil um rumo estratégico e diálogo federativo. A presidenta retirou os recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e do FPE (Fundo de Participação dos Estados), que atinge os municípios e Estados nordestinos e da região Norte. Os municípios tinham 14% de tudo o que se arrecada no País. Hoje, só têm 11%", disse. Ele responsabilizou a presidente Dilma pela redução do efetivo da Polícia Federal em 3 mil homens, deixando as fronteiras do País livres para a entrada de drogas. "Por isso, o crack está aí, por toda parte onde a gente anda".

Um comentário:

  1. Val Cabral29 maio, 2014

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