O rato nos inferniza a vida, é
uma praga contaminante que destrói e rouba insaciavelmente. Ao contrário do
cão, é o pior inimigo do homem, sorrateiro, manhoso, esperto, organiza-se em
colônias, é extraordinariamente habilidoso. Logo cedo, já aprende os atalhos
para meter as patas no que não lhe pertence e quando vira gabiru bem-criado
possui uma noção espacial mais evoluída que a dos humanos. Não é fácil derrotar
os ratos, ilude-se quem pensa que é capaz de conseguir. O bando tem seus
líderes em geral com um chefe que não manda em nada, mas obedece fielmente ao
comando do estrategista do grupo. Acaba sendo o porta-voz da categoria para
amenizar as muitas divergências quando em jogo estão interesses próprios. Por
mais nojo que tenhamos deles, ainda vamos conviver muito tempo porque terão
vida longa no meio da sociedade. Não tem arapucas, ratoeiras, iscas
envenenadas, nada consegue impor-lhes a punição que merecem. Esses bichos são
unidos, falam a mesma língua, têm o mesmo foco que é se empanturrar de guloseimas,
não importando de onde vêm e nem a quem pertencem. Conta a lenda que no reino
animal foi criada uma instituição para combater organizações impuras, julgar,
condenar e punir quem infringisse as leis praticando crimes contra a
apropriação da comida e coisas alheias. Foi aí que surgiu o GPG – Gatos
Protetores contra Gabirus. Só gatos gentis, educados, estudiosos do direito das
comunidades estavam preparados para enfrentar o desafio de caçar e exterminar
os roedores e outros predadores. Depois de muitos encontros, reuniões secretas,
provas irrefutáveis levantadas contra os indesejáveis do reino, finalmente foi
decretada a sentença: guerra aos ratos. Criou-se, então, um novo conflito entre
os poderes de ratos e gatos. Qual nada, o mais baixinho da organização não
mordeu a isca e virou a mesa. Em pouco tempo, a instituição felina foi dominada
pela astúcia dos camundongos. Jogaram-lhes tantas armadilhas que os gatinhos
bem intencionados ficaram indefesos, sem eira nem beira. Até os encontros
comemorativos e a própria sobrevivência foram cortados por falta de meios
suficientes para adquirir ração. Moral da história: “o rato comeu o gato”. Essa
é uma ficção; qualquer semelhança com a vida real, é mera coincidência.
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