Prefeitura Itabuna

Câmara

Câmara

10 de abril de 2014

NÃO HÁ DIFERENÇA ENTRE ALGUNS PARTIDOS E OS RATOS


O rato nos inferniza a vida, é uma praga contaminante que destrói e rouba insaciavelmente. Ao contrário do cão, é o pior inimigo do homem, sorrateiro, manhoso, esperto, organiza-se em colônias, é extraordinariamente habilidoso. Logo cedo, já aprende os atalhos para meter as patas no que não lhe pertence e quando vira gabiru bem-criado possui uma noção espacial mais evoluída que a dos humanos. Não é fácil derrotar os ratos, ilude-se quem pensa que é capaz de conseguir. O bando tem seus líderes em geral com um chefe que não manda em nada, mas obedece fielmente ao comando do estrategista do grupo. Acaba sendo o porta-voz da categoria para amenizar as muitas divergências quando em jogo estão interesses próprios. Por mais nojo que tenhamos deles, ainda vamos conviver muito tempo porque terão vida longa no meio da sociedade. Não tem arapucas, ratoeiras, iscas envenenadas, nada consegue impor-lhes a punição que merecem. Esses bichos são unidos, falam a mesma língua, têm o mesmo foco que é se empanturrar de guloseimas, não importando de onde vêm e nem a quem pertencem. Conta a lenda que no reino animal foi criada uma instituição para combater organizações impuras, julgar, condenar e punir quem infringisse as leis praticando crimes contra a apropriação da comida e coisas alheias. Foi aí que surgiu o GPG – Gatos Protetores contra Gabirus. Só gatos gentis, educados, estudiosos do direito das comunidades estavam preparados para enfrentar o desafio de caçar e exterminar os roedores e outros predadores. Depois de muitos encontros, reuniões secretas, provas irrefutáveis levantadas contra os indesejáveis do reino, finalmente foi decretada a sentença: guerra aos ratos. Criou-se, então, um novo conflito entre os poderes de ratos e gatos. Qual nada, o mais baixinho da organização não mordeu a isca e virou a mesa. Em pouco tempo, a instituição felina foi dominada pela astúcia dos camundongos. Jogaram-lhes tantas armadilhas que os gatinhos bem intencionados ficaram indefesos, sem eira nem beira. Até os encontros comemorativos e a própria sobrevivência foram cortados por falta de meios suficientes para adquirir ração. Moral da história: “o rato comeu o gato”. Essa é uma ficção; qualquer semelhança com a vida real, é mera coincidência.

Um comentário:

  1. Val Cabral10 abril, 2014

    NÃO MAIS POSTAREMOS OPINIÕES (ANÔNIMAS, OU NÃO) – Estávamos como um dos blogs com maior quantidade de postagens de opiniões dos leitores. Nunca censuramos, ou deixamos de inserir os comentários enviados sobre nossas matérias, artigos e notícias. Inclusive aqueles que nos ofendiam, caluniavam, difamavam, injuriavam... Entretanto, tivemos diversos dissabores com pessoas enfurecidas com comentários caluniosos, que os prejudicavam, constrangiam e cujos autores eram anônimos, ou se identificavam com o subterfúgio de nomes fictícios e irreais. Diante destes fatos e das sérias consequências decorrentes destas atitudes insanas e inaceitáveis, decidimos suspender a postagem de todos comentários e esperamos contar com a tolerância e compreensão de todos, pois não temos como identificar quem são os leitores que só querem bagunçar, ou nos criar situações embaraçosas. Pesquisaremos um sistema que possamos integrar aqui, para identificar, verdadeiramente, os autores dos comentários nos enviados e assim fazer cada qual responder por eventuais ilícitos. Eventualmente, postamos as matérias em nossa página de facebook e lá é impossível a postagem de comentários anônimos e de autoria inverídica. Portanto, sugerimos este espaço para os leitores educados, bem intencionados e conscientes das consequências de tudo o que é escrito para o conhecimento público. Agradecidamente, Val Cabral.

    ResponderExcluir

Comente no blog do Val Cabral.

Publicidade: