Na tentativa de convencer os
insatisfeitos da base de apoio governista a não aprovar uma Comissão
Parlamentar de Inquérito da Petrobras, emissários da presidente Dilma Rousseff
vão usar como argumento a sobrevivência política dos próprios aliados. O motivo
é que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal preso pela Polícia Federal
(PF) na semana passada durante a Operação Lava Jato, pode causar estragos se
for convocado a depor no Congresso. Suspeito de participação em esquema de
lavagem de dinheiro num caso que, judicialmente, não tem relação com o centro
da atual crise da Petrobras - a compra de uma refinaria em Pasadena, nos EUA -,
Costa foi indicado para a Diretoria de Abastecimento da estatal pelo PP, mas
acabou "adotado" pelo PMDB e também pelo PT. Em 2006, quando a compra
da polêmica refinaria foi referendada pelo Conselho de Administração da
Petrobras, à época presidido por Dilma, então chefe da Casa Civil do governo Lula,
Costa estava a pleno vapor no cargo. Ele foi um dos diretores mais atuantes na
tentativa de consolidar o negócio. Em conversas reservadas, deputados e
senadores do PT afirmam que o maior problema, agora, não é a investigação do
contrato de Pasadena, mas, sim, a possível descoberta das ramificações
políticas das ações de Costa na Petrobras. No Planalto, auxiliares de Dilma
dizem ter certeza de que a CPI não passará porque ninguém da base aliada quer
puxar esse fio da meada, nem mesmo o "blocão", grupo que reúne
partidos dispostos a criar dificuldades ao governo no Congresso. Segundo um
interlocutor da presidente, "os dois PMDBs, o da Câmara e o do Senado, têm
interesse na Petrobras". A crise na Petrobras foi deflagrada na
quarta-feira, após o jornal O Estado de S. Paulo revelar que Dilma apoiou a
compra da refinaria de Pasadena. Em resposta ao jornal, a presidente disse que
só fez isso porque seu "resumo técnico" era falho e
"incompleto". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
NÃO MAIS POSTAREMOS OPINIÕES (ANÔNIMAS, OU NÃO) – Estávamos como um dos blogs com maior quantidade de postagens de opiniões dos leitores. Nunca censuramos, ou deixamos de inserir os comentários enviados sobre nossas matérias, artigos e notícias. Inclusive aqueles que nos ofendiam, caluniavam, difamavam, injuriavam... Entretanto, tivemos diversos dissabores com pessoas enfurecidas com comentários caluniosos, que os prejudicavam, constrangiam e cujos autores eram anônimos, ou se identificavam com o subterfúgio de nomes fictícios e irreais. Diante destes fatos e das sérias consequências decorrentes destas atitudes insanas e inaceitáveis, decidimos suspender a postagem de todos comentários e esperamos contar com a tolerância e compreensão de todos, pois não temos como identificar quem são os leitores que só querem bagunçar, ou nos criar situações embaraçosas. Pesquisaremos um sistema que possamos integrar aqui, para identificar, verdadeiramente, os autores dos comentários nos enviados e assim fazer cada qual responder por eventuais ilícitos. Eventualmente, postamos as matérias em nossa página de facebook e lá é impossível a postagem de comentários anônimos e de autoria inverídica. Portanto, sugerimos este espaço para os leitores educados, bem intencionados e conscientes das consequências de tudo o que é escrito para o conhecimento público. Agradecidamente, Val Cabral.
ResponderExcluir