Quatro anos depois de ter como
candidata ao Planalto, a ex-ministra Marina Silva, o PV se prepara para levar à
campanha presidencial temas polêmicos como liberar o aborto além das situações
permitidas pela atual legislação e descriminalização do consumo de maconha. Os
dois assuntos foram descartados em 2010 em função da religião da então
candidata - Marina é evangélica. Esses temas fazem parte dos dez pontos
programáticos lançados ontem para discussão interna pelo pré-candidato do PV, o
ex-deputado Eduardo Jorge. Na campanha passada, o partido não só passou longe
desses temas como Marina se colocou publicamente contrária tanto à
descriminalização do aborto como à da maconha. Naquele ano, a ex-ministra
obteve quase 20 milhões de votos e ficou em terceiro lugar na disputa contra a
petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra. Ao contrário de quatro anos
atrás, o PV não utilizará no programa de governo a "cláusula de
consciência", dispositivo incluído no documento de 2010 como solução para
abrigar a candidatura de Marina, que se desfiliou em 2011. Isso porque, segundo
integrantes do partido, a defesa do aborto e da maconha sempre foi uma bandeira
da legenda, mas isso acabou sendo "temporariamente" revisto para a
ex-ministra evangélica se candidatar pela sigla. Eduardo Jorge salientou que,
"Não nos interessa se vamos perder ou ganhar votos ao abordar questões tão
importantes (como aborto e maconha). Não vamos fugir delas."
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