Na sexta-feira passada pilotei minha moto por diversos bairros de Itabuna e me chamou atenção as intervenções que máquinas da prefeitura executavam em diversas ruas dos bairros Conceição e Califórnia. Eram ações da Prefeitura para tapar buracos com asfaltos. Achei interessante a simultaneidade em que bairros estavam sendo cuidados em suas vias públicas. E ouvindo diversas pessoas, soube de muitas outras atividades nas áreas de saúde, educação, assistência social e infra-estrutura. Ocorre que sou radialista e blogueiro e as informações que recebo e retransmito, consequentemente, são depreciativas em sua grande maioria, quando o assunto é o governo Vane do Renascer. As críticas surgem em velocidade intensa e quantidade mais abrangente. Estes fatos revelam que "Vane faz, mas não fala", ou "fala e ninguém os ouve". Falta propagar mais o que faz. Falta fazer o povo o ouvir. A gestão do Prefeito Vane não pode se restringir apenas aos meios tradicionais de comunicação achando que eles vão divulgar as políticas corretas da prefeitura. Muito pelo contrário. Eu vejo meios de comunicação que têm bastante penetração na sociedade itabunense e que eles sistematicamente criticam a prefeitura, mesmo nas questões em que ela está correta. Sem comunicação não se vence a guerra política, nem se vence a batalha administrativa. Hoje, se comunicar bem e interagir bem com a sociedade é um elemento de uma boa administração. Falta ao governo municipal criar uma política própria de comunicação. E de diálogo com a sociedade. Não adianta somente implementar uma política correta se não há dialoga com a sociedade. Falta à prefeitura uma política própria de comunicação, uma política aguerrida, arrojada, moderna, que leve em conta principalmente as redes sociais. Em 2008 Barack Obama fez uma campanha verdadeiramente inovadora, tirando proveito de que as redes sociais tinham atingido massa crítica nos Estados Unidos. Obama recrutou voluntários em rede, para financiar, organizar e propagar sua mensagem. Vane é visto como uma boa pessoa, mas inerte; algo tal qual a décima quinta pessoa depois de ninguém na prefeitura. Até dizem que o vice Wenceslau Jr. é quem manda e desmanda. Isto acontece, talvez porque a comunicação falhou nos momentos-chave. Nos episódios da tentativa da prefeitura realizar o reveillon e o carnaval antecipado de Itabuna, as pessoas estranharam o papel secundário assumido por Vane, que só interveio quando lideres evangélicos o pressionaram a tomar decisões. Vane foi bastante criticado nestas duas situações, antes que algumas vozes isoladas se levantassem para defendê-lo — aliás, com excelentes argumentos, que dizem respeito à insegurança pública. Onde é que estavam os articulistas oficiais antes? Por que o anúncio destes cancelamentos não foram precedidos de uma campanha de esclarecimento? Antes, um político poderia perfeitamente passar a mão no telefone, ligar para um dirigente da mídia e reclamar da cobertura desigual. Muitos o fizeram e continuam fazendo. Hoje, política de comunicação é mais que fazer propaganda ou conseguir cobertura da imprensa. É engajamento em nível quase pessoal com leitores, telespectadores e ouvintes — que também são contribuintes. Engajamento para o qual existem ferramentas praticamente gratuitas, na rede, sem passar pelo controle das grandes redações. Dá trabalho, eu sei. O que talvez seja o grande problema.
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