O número de vítimas de assassinatos
na Bahia já supera os de outros Estados, incluindo os mais diretamente atingidos
pelos efeitos da pobreza, desemprego e fome. Consequentemente, o nosso Estado,
conforme publicou-se na ocasião das primeiras notícias sobre os dados do Mapa
da Violência 2013 – Os jovens do
Brasil, passou a ocupar uma das primeiras posições em homicídios no país, atrás
de estados de economia bem mais fragilizada que a nossa, como Ceará, Pernambuco,
Maranhão e Piaui – e palcos de grandes conflitos internos nas américas, como
Colombia e Mexico. Nos
últimos oito anos, passamos a figurar na relação das regiões recordistas nacionais
em mortes por armas de fogo, cujo controle maior, juntamente com outras medidas
de proteção da população em geral, como muitas que faltam ser colocadas em
prática para uma melhor qualidade das investigações indispensável à garantia das devidas punições, será
cada vez mais difícil com motivos de insatisfações nas corporações da área da
segurança pública. O Mapa da Violência revela que, enquanto a pobreza diminuiu
no Nordeste, nos últimos 10 anos, os homicídios aumentaram 65%, os suicídios,
80%, e os acidentes de trânsito, 37%. Na população jovem os índices são ainda
piores: um crescimento de 49% nos acidentes, 94% nos homicídios e 92% nos
suicídios. Estados como Alagoas e Bahia, que figuravam na parte de baixo do
ranking da violência, agora pularam para as primeiras posições. Nem a própria
polícia está tranquila na Bahia. Em média, 20 policiais são assassinados anualmente
no estado e este fato denuncia, que nem a polícia está segura na Bahia.
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