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| Dois ex-correligionários e um abraço de tamanduá |
Dentre os vereadores que trocaram de partidos nesta atual legislatura e
que estão em situação de terem que se explicar à Justiça Eleitoral, a complicação
maior recair sobre Walter Socorrinho, que trocou o PTN pelo PROS. E o que
complica mais sua incômoda situação, é o interesse da direção do PTN em
reconquistar o cargo pertencente ao partido e o fato do seu líder maior na
cidade, o deputado estadual Gilberto Santana, está em condição de animosidade
com o vereador e interessado em conduzir a primeira suplente, Professora Rosângela
a titularidade da vaga. Walter Socorrinho responde na justiça eleitoral uma
ação de perda de cargo eletivo por desfiliação partidária, movida pelo 2º
suplente da coligação, Edinho da Mala, que entrou com a ação alegando que
Socorrinho não apresentou a “justa causa” para desfiliar do partido, e pede a
“tutela antecipada do pedido de perda do cargo eletivo – pedido de posse do suplente”.
O juiz Saulo Casali Bahia, deu o prazo de cinco dias para o edil apresentar
defesa. Entretanto, comenta-se que muito dificilmente o vereador conseguirá se
livrar da perda de mandato. Para se filiar ao PROS, primeiro Walter Socorrinho
teria que, oficialmente, se desfiliar do PTN e comunicar o fato ao Juiz
Eleitoral, para somente depois destas duas ações, se filiar ao novo partido.
Ele negligenciou ao não obedecer esta regra e por isso é provável que sua
vigência como parlamentar esteja com seus dias contados e com prazo de validade
já vencido.
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