Em tempos idos, Maquiavel aconselhou os governantes
de sua época a fazerem o mal de uma vez só e o bem deveria ser feito a conta
gotas. A ideia era diminuir as resistências quando precisassem aplicar medidas
impopulares e render ao máximo os efeitos de medidas positivas. Quando as pesquisas
revelaram a homérica rejeição a que o prefeito Vane do Renascer está submetido,
fiquei com a impressão de que ele tentaria reinventar o conselho de Maquiavel,
com exonerações da maioria dos seus secretários, que tem atuado a conta gotas com
situação difícil de encontrar pelo menos uma gotícula sequer de serventia neles.
Identificá-los seria como uma tática de caça às bruxas que me recuso aplicar.
Prefiro acrediatr que Vane já os tem em seu conceito de avaliação crítica. E
que “cabeças vão rolar”! Exonerações em massa, tem consequências de insatisfações
e incompreensões, mas o “custo benefício” de um governo que se propõe acabar
com a mesmice e priorizar a meritocracia, está exigindo urgentes mudanças e
firmeza de gestão. Ou Vane promove já, a reforma administrativa, ou se
arriscará a ser apenas mais um “Cuma”, “Azedo”, ou “Cabeça de Pitu” como
prefeito de Itabuna!
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