Todas as vezes que chegamos ao fim do ano, comemoramos, nos reunimos com
nossos familiares e amigos e algumas vezes agradecemos a Deus por termos
terminado mais uma parte da nossa jornada, bem como refletimos o que fizemos de
bom e de não tão bom. Esse é o nosso lugar comum. Nada de novo. Nada de mais.
Mas é justamente isso que é o novo, que é o “mais”, são justamente, no meu
pensar, estas coisas que parecem simples que nos impulsionam a cada ano e nos
fazem caminhar. De forma geral, o mundo não nos diz isso. Vivemos a “época das
novidades”, “do novo”, “ do fugaz”, “das alegrias momentâneas e intensas”. Isso
tudo não é ruim, mas não é ao meu ver o essencial. E o que é essencial?
Pergunta difícil de responder. Vejo que o essencial é invisível aos olhos e que
a vida é uma construção contínua de chegadas e partidas. A consciência de que
somos “criaturas” e que guardamos uma relação profunda de amor com o Criador,
que não vivemos como “as batatas”, mas sim como os pardais e os lírios do
campo, e que Ele nos procura todos os dias e nos convida a refletir este amor
aos outros me dá esperança e faz sentir paz. Não podemos nos deixar enganar.
Não somos maus. Essencialmente, somos bons. Chegamos à conclusão de que somos
parte desta criação maior e como podemos contribuir efetivamente para o bem.
Refletir também sobre as coisas não tão boas que fizemos nos dá a consciência
de nossas limitações humanas e a chance de podermos reparar estas falhas.
Sempre é tempo de melhorar. Por fim, é justamente com nossos familiares e
amigos que devemos estar nesse fim de ano, pois ao longo dele foram eles que
nos impulsionaram a cada dia, para vencermos as dificuldades naturais da vida,
algumas trazidas pela natureza, outras pelos outros, algumas criadas por nós
mesmos, mas igualmente ultrapassadas ou ainda aceitas sem solução. Aí está o
essencial, visível somente ao coração. A todos, um feliz 2014 e que o Criador
continue a voltar seu olhar para todos nós.
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