Itabuna, cidade de convergência regional sulbaiana, com nomes expressivos da medicina nacional como Julio Brito, Henrique Braitt,
Gerson Nascimento e grandes contribuições tributárias
ao Estado, deveria, quando se trata de saúde pública, ser destacadamente a melhor
cidade da região em assistência. Mas quando passamos do discurso à prática, o
que impera nesta cidade é o verdadeiro caos. Diariamente, quando se vai a um hospital, os usuários do SUS têm de esperar em geral quatro ou cinco horas,
porque o serviço está cada vez pior. A rotina nessas unidades é de poucos médicos e falta constante de medicamentos. Nos
postos dos bairros, a rotina é a mesma, não tem médicos especialistas,
odontólogos, e serviços especializados são raros. Logo, o que se percebe,
quando realizadas pesquisas como a executada pelo próprio governo, é que essas iniciativas são medidas irrisórias
dedicadas a fabricar falseamentos e campanhas políticas, ou mesmo mascarar a
ineficiência do serviço público brasileiro. Em geral, os gestores, vereadores, não sabem a realidade que as pessoas
passam nos diversos órgãos públicos,
destacadamente os de saúde. Suas motivações são tão somente garantir suas
reeleições, em que não importa a eficácia do serviço. É vexatório os projetos governamentais
como o UPA e a tão proclamada assistência especializada pregada pelos últimos
governos, que não passam de mentiras deslavadas. Falo isso porque ontem, estando no Posto Medico do bairro da Mangabinha, o
atendente, referindo-se ao atendimento em odontologia, destacou que esse não
funciona há doze meses
por falta de material, e na
maioria das demais unidades de Itabuna, não
haveria atendimentos pelo mesmo motivo. Outra questão: os médicos não tem material e equipamentos
para atuar, se não têm material de atendimento dentário nas unidades de saúde
da família? O pronto-atendimento odontológico, pregado pelo governo como
prioridade, é motivo de piada, e unidades tão propagadas pelos digníssimos situacionistas, como o Odontocentro, caracterizam-se
pela precariedade no atendimento. Solução para essas questões: fazer perguntas a qualquer vereador ligado ao prefeito como “Num caso de precisão,
você acredita no serviço público de saúde?” Ou quais os projetos na área seu prefeito propôs e efetivamente
funciona? No caso do Hblem, a única solução é: se a
pessoa tem condições de pagar um plano, o faça urgentemente. E quanto à saúde
em geral, a solução é rezar para não ficar doente.
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