Prefeitura Itabuna

Câmara

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15 de outubro de 2013

PREFEITOS SÃO COMO “BURROS DE CANGALHA” DE DILMA E WAGNER



Parece óbvio dizer que é na cidade que as pessoas nascem, moram, mantêm seu círculo de amizade, trabalham, constituem família, enfim,  é nela que vivemos e fincamos nossas  raízes. Essa relação tão próxima entre as pessoas e as cidades ocorre com todos nós, independente do credo, renda, escolaridade, nacionalidade e querer. Por isso as cidades são também consideradas a porta de entrada das demandas da população.  Decorridos 25 anos da promulgação da nossa Constituição, o que se constata, é que os  constituintes, no  afã de descentralizar programas outrora de responsabilidade da União, transferiram aos municípios uma significativa parcela de ações de Programas, em todas as áreas, notadamente  na Saúde, Educação e  Assistência Social. Essa descentralização ou municipalização, compõe uma equação de difícil solução, em desfavor dos municípios, pela evidente  descompensação  entre o volume de responsabilidades que lhes foram atribuídas e suas efetivas participações no produto da arrecadação das receitas públicas, concentrado, em sua grande maioria, em favor da União. O certo é que, a cada dia, aumentam as demandas dos munícipes em relação à  prestação de serviços  nessas e em outras áreas, ficando os Prefeitos com a responsabilidade  de  compatibilizar as metas e prioridades da sua administração com a implementação de ações impostas em nível nacional para as quais, muitas vezes, sequer são consultados da sua pertinência e prioridade para o município,  e que não consideram, em sua maioria as peculiaridades regionais e locais. Num quadro de baixa capacidade de geração de receitas próprias, resta aos municípios que não detêm autonomia financeira, buscar recursos suplementares, junto aos estados e à União, para possibilitar a construção de escolas, creches, unidades de saúde, etc., através das denominadas transferências voluntárias. Ressalte-se que esses recursos, quando disponibilizados, destinam-se à ampliação do patrimônio público, ficando a administração municipal responsável pelo custeio da contrapartida, da manutenção dos equipamentos públicos, da contratação de novos profissionais para atender a população. Esses custos decorrentes da expansão da ação governamental devem ser, necessariamente, recursos próprios. A baixa arrecadação de receita própria dos Municípios, decorrente de uma economia ainda incipiente, aliada  aos  limites  impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, especialmente  na área de pessoal, coloca o Gestor  diante de uma situação, no mínimo desconfortável e preocupante. De um lado as demandas crescentes da comunidade, de outro a escassez de recursos e uma legislação que precisa ser revista, especialmente a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei das Licitações. É urgente que o Congresso Nacional priorize debates acerca do papel que os Municípios exercem no cenário Federativo, sob pena de pecar pela omissão e não compromisso com os Governos locais. A Reforma das reformas, a meu juízo, é a revisão do Pacto Federativo, onde o município possa  exercer de fato e de direito o seu papel de relevância na vida política e administrativa do País, deixando  de ser o ente federativo enjeitado para cumprir o seu papel de protagonista das melhorias de vida das comunidades locais.

4 comentários:

  1. Paulo do Pontalzinho16 outubro, 2013

    O mais triste é que, mesmo que o PT acidentalmente seja colocado para fora do poder, pela tradicional via eleitoral, com a dogmática dedada eletrônica sem possibilidade de auditoria e contestação, a maioria ignorante do povo brasileiro vai eleger, no ano que vem, marionetes com um projeto muito parecido com os dos petistas e aliados.

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  2. Esses prefeitos fazem tudo o que o PT manda. Se nada for feito, em 10 anos, o PT governará de uma só vez todos os estados da nação, e as cidades mais importantes, assim como só teremos senadores, deputados e vereadores petistas, visto que já destruíram possibilidades de oposição, e usarão de alianças com os partidos do Foro de São Paulo numa coligação eterna de tomada total de poder, totalitarismo.
    O PSDB mesmo sendo esquerdista, é a única opção frente ao PT neste momento.
    Lourival Nunes de Novais

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  3. Tudo farinha do mesmo saco.
    Nivaldo Dantas

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  4. A democracia brasileira está por um fio, mas caberá também aos eleitores do estado da Bahia a missão de evitar que o País seja transformado na versão agigantada da Venezuela, que há anos está sendo corroída pela patifaria bolivariana. Benedito

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