Cada
um tem o seu indicador para diagnosticar quando determinado período está
chegando ao seu final. Sei, por exemplo, que um governo está terminando quando
a Secretaria da Saúde passa a ser ocupada por quem não tem capacidade de
administrar bem o setor. Recordemos a rotina dos últimos anos em nossa cidade.
O governo do Vane do Renascer terminou prematuramente quando demonstrou que não
possuía vontade política para enfrentar tamanhas dificuldades e submeteu a
secretaria de saúde à ingerência predadora dos comunistas. Preferiu colocar na
secretaria “cururus” que não lhe trouxessem aborrecimentos com coligados, e o
resultado é o que colhemos hoje. Nada melhorou com Ubiratan Pedrosa (que nem
chegou a assumir de direito) e Renan Araújo em nossa já debilitada saúde
pública e Renan deixou uma verdadeira herança maldita ao seu calado sucessor.
Com menos de um ano para o encerramento do primeiro ano do seu mandato, o prefeito
Claudevane Leite não resistiu à tentação e a pressão dos comunistas, e aceitou
nomes impostos para comandar a complexa pasta da nossa saúde pública. Esse ato
é uma demonstração que o nosso prefeito jogou a toalha. Assim como os outros,
Plínio Adry está sendo vencido pelas dificuldades de melhorar a nossa saúde
pública e minorar o sofrimento humano. O jeito é arrumar os papéis da
repartição, pois o tempo útil para realizações está terminando, e nada foi
feito de benefício para o povo - que irá cobrá-lo, como fez com os seus
antecessores. Como diz o jornalista Paulo Lima: os nossos governantes, diante
da incompetência para melhorar a saúde, fazem opção a quem não irá lhe
importunar com os problemas técnicos da pasta complexa, anêmica em
financiamentos públicos. O sociólogo FHC, para ficar livre de um economista
inoportuno no comando do Plano Real, inventou-o como chefe do Ministério da
Saúde, e foi uma verdadeira novidade. José Serra confessou que nada entendia
daquele negócio e convocou o que havia de melhor em recursos humanos no Brasil,
independente de coloração partidária. Técnicos do mais alto saber acadêmico de
diversas origens - petista, socialista, trabalhista, comunista, liberais -
foram convocados e aceitaram a missão de trabalharem sem interferências das
políticas partidárias. Com o seu prestígio político lutou para aumentar
recursos para a saúde, já que a falta de financiamento público sempre foi o
maior problema dos gestores de saúde. Serra deixou o Ministério com boa avaliação
nacional e até foi lembrado como o melhor Ministro de Saúde do Mundo, na sua
época. Aqui, há anos os governos fazem os loteamentos dos cargos técnicos com
os partidos da base aliada e convidam um médico para dar legalidade a essa
insanidade. Resultado é o que assistimos ao findar os governos - um indivíduo incompetente
assume a pasta da saúde para desespero da população de baixa renda.
Este probelma existe em Itabuna, por causa do governo que investe mal na saúde pública e utliza o setor como cabide de emprego para seus cabos eleitorais.
ResponderExcluirJuscelino Ramos
Isso acontece em todas as cidades brasileiras, porque no Brasil os eleitores não sabem escolher seus politicos, prefeitos, deputados, governadores e presidente. As pessoas não levam o voto a sério e o dinheiro é mal administrado. Fernando Machado de Almeida
ResponderExcluirO SUS se não tiver investimentos nunca vai ser "desafogado", falta infraestrutura, aumentar o quadro de funcionários, adotar medidas de organização, um monte de coisa.
ResponderExcluirHoje médico nenhum quer trabalhar no SUS e muito menos por convênios, são duas batataS quentes.
Eu ouvia muitas queixas sobre isso, quando eu era menino novo (tenho 67 anos hoje) e a verdade sempre se repete: quando chega época de eleição, os candidatos dão duro no trabalho de conquistar o voto e prometem que resolvem tudo, mais quando acaba as eleições junto com ela acaba todas aquelas promesas falsas. E eles ainda tem coragem de prometer coisas as crianças, eu fico pensando como as crianças ficam quando ver que nada daquilo prometido foi feito!
ResponderExcluirWilson Costa de Melo
Se as pessoas cuidassem de forma preventiva de sua saúde, não existiria tantas pessoas procurando por serviços de saúde.
ResponderExcluirMas como isso não ocorre, vemos os serviços lotados e pessoas reclamando pela demora.
Robson Batista
Saúde pública é um bando de gente dizendo que sabe tudo sobre a saude da gente, mas na hora "h" usam furadeira elétrica pra furar a cabeça da gente, que já está ferrada com tantos impostos, com tanta mentira e com tanta sacanagem.
ResponderExcluirAcho que a saúde pública é muito mal distribuída falando em recursos financeiros, o mais engraçado é que apareceu dinhero para vários eventos de grande parte do país, menos para a saúde pública.. Estadios de futebol, Olimpiadas, Patrocinios para MST, UNE, Centrais Sindicais, Aviaõ presidencial e tal,... Cadê para os hospitais?