Mortes! Elas são
indescritíveis. Não têm hora para chegar, não pedem licença e interrompem os
sonhos, no início ou na melhor parte deles. Elas não têm a cortesia de
esperá-los terminarem. A morte, em geral, parece acontecer só com as outras
pessoas. Mas quando ocorre com alguém que gostamos muito, uma pergunta
insistente paira no ar: por quê? Onde Deus está quando a tragédia ataca? Ele
sabe onde estamos e o que está acontecendo conosco? Ele vê quando estamos
sofrendo? Realmente se importa? Se sim, por que não vem nos socorrer? Jamais
entenderemos os problemas; jamais compreenderemos todas as desgraças, enquanto
não buscarmos desvendar o que se passa por trás de tudo isso. Não há meio de
entendermos o sofrimento, enquanto não entendermos a Deus. Precisamos,
realmente, compreender o dilema divino. Deus não queria brinquedos para
manipular e controlar. Ele não criou robôs. O Criador não tencionou formar
pessoas movidas a bateria. Ele queria gente de verdade a quem pudesse amar e
por quem pudesse ser amado. Deus queria que os homens fossem livres para
escolher. Deus deu a liberdade de escolha aos anjos e a todos os seres criados.
E Deus criou Zé Inácio e Zé Inácio criou o apogeu da rebeldia de um ser que
rompeu obstáculos conservadores, com o mesmo ímpeto que punia atletas com seu
apito de arbitro; com o mesmo vigor que estimulava a liberdade de expressão do
corpo, da alma, dos pensamentos e das falas; com a mesma vontade de ser criado
e criador em corpo, alma e espírito; que foi abnegado pelas causas que
acreditou e que seu do seu nome e da sua história, um mito a ser reverenciado
como ícone da sabedoria, da alegria e da rebeldia saudável e apaixonante.
Morreu Zé Inácio. Mas jamais morrerá sua história.
Lamentável esta noticia.
ResponderExcluirEle sempre foi uma pessoa muito alegre, divertida e trabalhadora.
Kleber Barreto
DEUS SEJA BENEVOLENTE COM SUA ALMA E CONSOLE SEUS FAMILIARES.
ResponderExcluirEDMILSON MARQUES
Realmente, morreu um anjo, lamentavelmente.
ResponderExcluirOtávio Lopes