A filiação mais intrigante da semana na Bahia é obra exclusiva do
prefeito ACM Neto (DEM). O ingresso do deputado estadual Bruno Reis, um dos
parlamentares mais ligados a ele, no PMDB do ex-ministro Geddel Vieira Lima, se
tornou o assunto preferido ontem dos meios políticos. Uma indicação de que
Geddel seria o preferido de ACM Neto para a sucessão de 2014? Ou um ato do prefeito
destinado a sensibilizar o peemedebista a apoiar o candidato do Democratas no
ano que vem? A segunda opção, sem dúvida, é a mais provável. Bruno não
tomaria a decisão sem combiná-la antes nos mínimos detalhes com Neto. Sua
ligação com o prefeito é profunda e permite, portanto, que Neto solicite a ele
a filiação ao PMDB. E deve ter sido o que o prefeito fez. Com isso, Neto deu
uma demonstração de magnanimidade, fato cada vez mais raro na política. O
prefeito cumpriu uma promessa ao se eleger. Nos primeiros meses, mergulharia
exclusivamente na gestão e se afastaria da política determinado a reverter o
quadro financeiro caótico em que encontrou a Prefeitura. Ficou assim por cerca
de 250 dias até tirar uma semana para lançar-se ao jogo das articulações, negociações
e, principalmente, do convencimento. Num prazo de menos de sete dias, promoveu
intensamente seu partido como pouso seguro para inúmeras lideranças potenciais
e consolidadas. E arranjou um número significativo de novos filiados para o
DEM, alguns ainda nem revelados ao público. Mas não queria ser acusado de
ajudar apenas o seu partido, virando as costas para as demais legendas que o
apoiam e, pelo visto, pretende liderar na base da inteligência e da sedução
enquanto for prefeito. Por este motivo, escolheu dois quadros para colocar no
PMDB – Bruno Reis e a deputada Graça Pimenta, mulher do amigo Tarcízio Pimenta,
ex-prefeito de Feira de Santana –, ajudou na escolha do seu líder na Câmara,
vereador Joceval Rodrigues, à presidência estadual do PPS, colaborou para
conter a ida de Marcell Moraes do PV para o oposicionista Solidariedade e ainda
fisgou o PROS, cuja disputa venceu com o governo do Estado, dando-o a seu
secretário Maurício Trindade (Ação Social). Com as demonstrações que deu
ao grupo de sete partidos aliados – além dos citados acima, PTN e PSDB também
estão com ele –, Neto se livra do estigma do individualismo que o acompanhava
desde a eleição para deputado, em 2010, harmoniza as relações com todos para o
jogo que deve ser iniciado na sucessão estadual de 2014, mas, sobretudo faz uma
espécie de pré-arrumação da casa para 2016, quando vai tentar se reeleger, quem
sabe, como uma liderança de espectro bem maior. (Raul Monteiro).
Não há diferença entre o PCC que usa metralhadores e granadas para cometer crimes contra a população e SETORES DO PT E DO PCDOB que usam a corrupção para fazer o mesmo. Até quando?
ResponderExcluirACM Neto está ajudando a provar que Salvador é uma cidade guerreira e vai aguentar até o final desse desgoverno do PT na Bahia.
ResponderExcluirNosso governador carioca é muito ruim.
Quem dera houvesse na Bahia, um ACM para fazer o Estado voltara ser respeitado e desenvolvido.
Robson Nogueira
QUANTO MAIS FORTE ACM NETO, MAIS A BAHIA FICARÁ LIVRE DAS MÃOS SUJAS DOS PETISTA NO GOVERNO DO ESTADO.
ResponderExcluirEDMILSON MARQUES
Saudades da Bahia do VELHO GUERREIRO, cujo NETO haverá de nos livrar dos VERMELHOS ENDIABRADOS.
ResponderExcluirWilson Barreto