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3 de outubro de 2013

1 EM CADA 8 PESSOAS NO MUNDO PASSA FOME



Uma em cada oito pessoas no mundo passa fome, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). No período 2011-13, cerca de 842 milhões de pessoas não obtinham alimento suficiente para levar vidas ativas e saudáveis, aponta o estudo Situação de Insegurança Alimentar no Mundo, publicado todos os anos pela FAO, o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (IFAD) e o Programa Mundial de Alimentação (PMA). Em nota, o organismo ressalta que o número é menor que os 868 milhões reportados para o período 2010-12. A queda foi atribuída ao crescimento econômico continuado nos países em desenvolvimento, que melhorou a renda e o acesso à comida, e à remessa de dinheiro por migrantes. Do total apurado de pessoas famintas, a maioria vive em regiões em desenvolvimento, enquanto 15,7 milhões são de países desenvolvidos. "Apesar do progresso feito em todo o mundo, diferenças marcantes na redução da fome ainda persistem. A África Subsaariana teve apenas um progresso modesto nos anos recentes e continua sendo a região com a mais alta prevalência de subnutrição com a estimativa de que um em 4 africanos (24,8%) passam fome", diz a FAO. "Nenhum progresso recente foi observado na Ásia Ocidental, enquanto nas regiões do Sul da Ásia e Norte da África testemunharam um lento progresso. Reduções mais substanciais tanto no número de famintos como na prevalência de subnutrição ocorreram na maioria dos países da Ásia Oriental e Sudeste da Ásia, assim como na América Latina." Ainda conforme o organismo, desde 1990-92, o número total de subnutridos nos países em desenvolvimento caiu em 17%, de 996 milhões para 826,6 milhões. O relatório destaca que o crescimento econômico é essencial para o progresso na redução da fome. E defendeu que as políticas foquem a população pobre, particularmente nas áreas rurais. "Nos países pobres, a redução da fome e da pobreza somente será obtida com o crescimento que seja não apenas sustentável, mas também amplamente compartilhado", destaca o relatório.

5 comentários:

  1. DEPRIMENTE, HORRÍVEL ISSO!
    WILSON MARQUES

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  2. Paulo do Pontalzinho03 outubro, 2013

    Aí está a prova do fracasso do ser humano como elemento nivelador dos direitos e fomentador das igualdades.
    Aí está a prova do fracasso de TODAS as lideranças de TODOS os países. Este é o fracasso comprovado de todas as religiões, seitas e cultos. E é nossa maior fracasso como indivíduos.

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  3. Meu Deus do céu... cadê esses governantes que não enxergam o sofrimento dessas pessoas?
    Luciana Dias

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  4. Valdir Cordeiro de Souza03 outubro, 2013

    A questão não consiste em simplesmente produzir a comida, esta precisa ser transportada, processada, armazenada e distribuída, e, nestes processos envolve-se muito mais energia e custos do que em sua simples produção, e, não creio que o mundo tenha realmente uma grande folga nisto, principalmente se considerarmos a sempre crescente deterioração do solo, queda do nível dos aquíferos e custos crescentes dos combustíveis fósseis. Ainda temos a questão de que alimentos não são produzidos para alimentar pessoas, mas para gerar lucro a seus produtores, alimentar bocas famintas, infelizmente não enche bolsos de ninguém. E mais, se não houver uma estabilização e redução da população mundial, em breve, muito em breve, não poderemos mais continuar com a ladainha de que "poderíamos alimentar a todos com uma melhor distribuição, porque isto esta a cada dia menos verdade", o surplus de produção a cada dia fica menor, assim como as reservas, e caso de uma grande seca ou catástrofe natural o mundo ficaria sem alimento em pouco mais de dos meses.

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  5. Clodoaldo Almeida03 outubro, 2013

    Isso ocorre por causa do coração duro do homem.

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