VANE HÁ DE RENASCER SOB OS ESCOMBROS A QUE SE SUBMETEU

A demissão do secretário de Saúde, Renan Araújo, demonstra, de forma cabal e irrefutável, que a equipe do prefeito Claudevane Leite está mais do que recheada de nomes que, pelo que fizeram e, em certos casos, pelo que deixaram de fazer, não poderiam, sob qualquer hipótese, estar ocupando funções de secretário municipal. Renan Araújo caiu por que, como os demais colegas de primeiro escalão na prefeitura de Itabuna, não tinha mais como explicar o resultado pífio a que estava submetida sua pasta. O prefeito Vane, ainda que constrangido, não pretendia encerrar o caso Renan com uma demissão em pleno transcu rso de entrevista num programa de rádio. Não fosse a pressão dos políticos, o cerco implacável da mídia (já então mirando na direção do ganinete do vice-prefeito), Vane teria mantido seu secretário de Saúde até dezembro, quando deverá fazer uma reforma administrativa visando, sobretudo, imprimir sua própria marca na equipe de auxiliares – a maioria deles indicada pelo PC do B. Anote-se, contudo, que a degola de Renan, assim como a dos demais a ocorrer, não se situa no contexto da reforma em iminência de acontecer. Com efeito, um a um, os secretários serão dispensados face às pressões ecoadas e amplificadas pelos órgãos de comunicação e pela sociedade organizada. E isso, de certa forma, diminui o mérito da atitude do prefeito que, não obstante, tem sido diferente, positivamente diferente, quando associada ao estilo de seu antecessor. Joelma Reis foi para Azevedo, a “geni” que todos apedrejavam, mas q ue resistiu as intempestivas saraivadas do chamado “fogo amigo”. Vane não está permitindo, que Wenceslau, Davidson, ou Márcio Marinho sejam a Joelma dele. E aí está um Vane que Itabuna quer ver Renascer!