PESSOAS PERMANECEM MORRENDO COMO RESULTADO DA BANALIZAÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA

Estarrecedores são os números de casos de pessoas que morrem de causas evitáveis no Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães. Segundo denuncia do médico Cristiano Conrado uma média de 300 pessoas morrem por ano, nas dependências do Hblem, por falta de equipamentos, medicamentos e médicos especialisados. Estarrece também a falta de respostas para tamanho despropósito. As denuncias do médico não tiveram negativas das autoridades governamentais e este fato pressupõe o entendimento de que há verdade em suas declarações. Este silêncio é ensurdecedor e revela que a morte de centenas de pessoas em Itabuna, é resultado do descaso e da insensibilidade dos gestores. Talvez por isto é que burocratas, vereadores, secretários municipais e políticos em geral, não são hospitalizados no Hblem e sempre que existe uma necessidade de intervenção médica, eles recorrem a Hospitais como o Aliança, em Salvador, ou são internados em hospitais de São Paulo e Brasília. Há algo de muito aterrorizante nos serviços da saúde pública em Itabuna. Não se pode condescender com qualquer perda de vida, muito menos aceitar o descarte de soluções naturalmente irrecusáveis, como os aconselhamentos e sugestões de médicos como o Cristiano Conrado. Está em jogo a vida de milhares de serem humanos.