Quando os manifestantes nas ruas dizem que não se sentem
representados pelos partidos políticos, e criticam a defasagem entre
representante e representado, estão falando principalmente da reforma política.
Mas há apenas uma razão para que o tema tenha se tornado o centro dos debates:
uma manobra diversionista do governo para tentar assumir o comando da situação,
transferindo para o Congresso a maior parte da culpa pela situação que as
manifestações criticam. O governo prefere apresentar o plebiscito sobre a
reforma política como a solução para todos os males do país e insistir em que
as eventuais novas regras passem já a valer na eleição de 2014, mesmo sabendo
que dificilmente haverá condições de ser realizado a tempo, se não pela
dificuldade de se chegar a um consenso sobre sua montagem, no mínimo por
questões de logística. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
ministra Cármen Lúcia, convocou para terça-feira uma reunião com todos os
presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para começar a organizar
a logística para um possível plebiscito. Ao mesmo tempo, a diretoria de
Tecnologia do TSE já começou a estudar qual a maneira mais rápida de montar uma
consulta popular nas urnas eletrônicas. Só depois dessas reuniões, o TSE terá
condições de estimar o tempo previsto para implementar o plebiscito, e até
mesmo sua viabilidade, já que o sistema binário (de sim ou não) pode não ser
suficiente para a definição de temas tão complexos quanto o sistema eleitoral e
partidário. (Merval Pereira).
Dilma deve estar se maquiando com óleo de peroba!
ResponderExcluirObviamente, que eles vão tentar colocar sob “reforma política” um verdadeiro golpe de Estado para permanecerem no poder. Vão aproveitar a “pressa”, como parte da cortina de fumaça.
ResponderExcluirOs mesmos políticos governistas que aprovaram a PEC 37 vão poder alterar virtualmente toda a constituição!
Imagine!
Meus queridos canalhas que escondem dinheiro nas cuecas, sustentam amantes com dinheiro público, compram deputados e assassinam prefeitos, hoje o Paulo aqui vai conversar com vocês: gestores da saúde pública... Vamos abordar este difícil tema que são os hospitais brasileiros que atendem pelo SUS, tá?
ResponderExcluirProcuraremos discutir como acabar com estas “pragas” que são estas instituições (os hospitais) e discutir o que fazer quando surgem os escândalos que atrapalham nossa carreira política.
Aviso que semana que vem vai haver prova!
A bibliografia que recomendo é Mao Tse Tung – Sobre a justa solução das contradições no seio do Povo (Livro Vermelho, 1957).
Vamos começar?
Pois bem, a primeira e mais importante lição a gravar logo de saída é a seguinte: se queremos, de fato, acabar com a rede hospitalar brasileira não devemos jamais (em hipótese alguma) dizer isso a ninguém!
Este é um princípio fundamental.
O segundo passo importante é elegermos como responsável pelo que está acontecendo uma determinada classe profissional...
Imaginam quem?
Isso mesmo!
Os médicos!
Os médicos são muitos, brigam entre si o tempo inteiro e a população já não gosta deles de qualquer forma, né?
Então está combinado: os médicos vão ser responsáveis pela crise do atendimento na saúde pública como um todo, mas principalmente dentro dos hospitais.
Agora entramos nos aspectos mais complicados meus alunos...
Não podemos ter pressa no nosso programa.
A guerra deve ser contínua. Precisamos ser amigos da imprensa e noticiar (e muito) que existem médicos violentando pacientes ou desligando aparelhos na UTI, tá?
Bom, isto esclarecido, vamos para outros detalhes importantes.
O Paulo aqui sabe, e vocês também, que de cada 10 reais que gastamos (“nós” prefeitos e secretários da saúde) com atendimento hospitalar a gente só vai ver de volta cerca de 6,50 ou 7,00, né?
Vocês já fizeram aula de matemática e sabem portanto que abrir hospitais é “jogar dinheiro fora”, queridos.
Não podemos, por outro lado, simplesmente fechar os hospitais, né?
Esses chatos (chamados eleitores, quero dizer, pacientes pobres... rss... desculpem, eu sempre troco) e suas famílias que estão lá dentro protestariam e isso pode ficar mal para nossa imagem.
Aí que entra a sabedoria do Paulo aqui para ensinar vocês.
Segue abaixo...
Prestem atenção: não precisamos fechar hospitais.
ResponderExcluirBasta levá-los a uma crise sem saída!
Pronto!
Querem ver como?
Eu explico: a parte mais importante (e por onde devemos começar) chama-se “democratizar a gestão” do hospital público. Podemos fazer isso de várias maneiras, mas a melhor delas é criando um clima de guerra entre as pessoas que trabalham nos hospitais.
As enfermeiras precisam sentir raiva dos médicos e apreender que ganham pouco por que eles ganham mais.
Psiquiatras precisam brigar com psicólogos – basta acusar os primeiros de querer “dar choques” nas pessoas que são doentes mentais.
Técnicos de enfermagem precisam sentir raiva das enfermeiras e ter a sensação que são perseguidos por elas.
Tudo isto é fundamental!
Quando a briga estiver grande, o que vai acontecer?
Ninguém sabe, né?
O Paulo aqui responde: nenhuma destas pessoas vai querer ocupar cargos em que se tomam decisões sobre a saúde financeira do hospital!
E daí o que acontece?
Sobra pra nossa “cumpanherada”!
Vocês não conseguem ver que grande oportunidade?
Quando a gente conseguir controlar toda rede hospitalar aí a coisa fica diferente.
Quantas licitações para a nossa corja participar hein?
Quantos programas de combate ao crack e a AIDS para drenar dinheiro do governo central? Quantos militantes nossos (disfarçados de assistentes sociais) nas vilas recebendo dinheiro público para falar sobre “discriminação sexual” em favelas onde existem facões, revolveres, facas...?
Já pensaram?
A TV fala disso todo dia!
Afinal quem quer saber de doenças cardiovasculares e provocadas pela fumo?
Quem quer falar sobre essa bobagem de alcoolismo, né?
Com relação a “tal de tuberculose” então nem me falem em mencionar uma doença assim na TV!
Esta doença lembra as pessoas pobres que elas são de fato pobres.
AIDS é uma coisa mais “democrática” e todo mundo pode pegar,né?
Dizer que essas doenças são importantes é coisa da ditadura militar, pô!
Assim não temos condições de receber “nosso” dinheirinho.
Outra coisa: é preciso sempre insistir que as pessoas doentes devem ser “vistas como um todo” (seja lá o que isso queira dizer) e salientar sempre que precisamos de mais postos de saúde!
Não sejam burros de pensar que a imprensa vai dedicar tempo para fiscalizar a construção de um simples postinho, né?
Mas já pensaram na “dificuldade” da gente em “tirar a nossa parte” na hora de construir um grande hospital?
Pois é, tudo isso precisa ser levado em conta, tá?
A dica de hoje era essa!
Na semana que vem, ou depois, e o Paulo aqui vai abordar outro tema – como um grande hospital pode escapar do imposto de renda fingindo que ajuda um “hospitalzinho” menor – mas este é outro assunto.
Reelejam Dilma para tornarem-se bandidos cada vez melhores!
O Paulo aqui (e o Brasil inteiro) confia em vocês...
Dilma e o PT querem o plebiscito para ratificar o que eles quiserem como resultado, uma vez que ja esta’ mais que provado que urnas eletronicas nao sao confiaveis e passiveis de manipulacao de software...
ResponderExcluirCARAMBA MEU, O PAULO ARREBENTOU!!!!
ResponderExcluirASSINO EMBAIXO TUDO O QUE ELE DISSE!
KLEBER BARRETO
Nota MIL para o Paulo do Pontalzinho e nem uma PONTINHA de ZERO para Dilma e sua quadrilha de assaltantes do erário público.
ResponderExcluirAngélica Costa de Azevedo
A presidenta está mal assessorada ou o pior, não manda mais no seu governo. Foi substituida na cara dura e empresta seu cargo para que se faça essa bobagem. Isso tem semelhança quando da afirmação, de que o mensalão não existiu. É a mesma tecnica escapista.
ResponderExcluirO PT não passa de uma organização criminosa com registro de partido político.
ResponderExcluirOs integrantes dessa organização nefasta gostam mesmo é de dinheiro fácil e o poder é a forma mais rápida para conseguirem, com a corrupção, lobby criminoso, ou qualquer outra forma criminosa de acesso ao dinheiro público.
Não ouviram nada das manifestações: fim da corrupção, prisão imediata dos mensaleiros, redução dos ministérios, educação de qualidade, saúde de qualidade.
Otávio Dias Mendonça
Esse plebiscito é um golpe oportunista para enfiar o financiamento de campanha e outra manipulações.
ResponderExcluirParece que o Brasil virou Sucupira do Bem Amado... o povo deseja algo e o governo crápula dá sempre um jeito de enganar o povo.
Impressionante como eles se superam. Fazem tudo, absolutamente tudo, para se manterem no poder a qualquer custo, a qualquer preço, passando por cima de quem for. É hora de dar um basta nesse partido retrógrado, hipócrita, insano...
ResponderExcluir