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28 de junho de 2013

REFORMA POLÍTICA SE ARRASTA HÁ 15 ANOS



Enquanto a presidente Dilma Rousseff apresenta proposta para que um plebiscito leve à sociedade a possibilidade de decidir sobre a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva para tratar da reforma política, um projeto sobre o assunto está pronto para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados desde o ano passado. O relator da matéria, deputado Henrique Fontana (PT-RS), não perdeu ainda a esperança de ver seu relatório ser analisado pelos demais deputados. Segundo Fontana, o texto chegou “à porta do plenário”, mas não foi apreciado por falta de um acordo entre os líderes partidários. Agora, diante das manifestações populares que vêm pedindo mudanças na política do país, o deputado acredita que a reforma política possa ser enfim votada pelo Congresso. “Apoio esta proposta que a presidenta lançou hoje, de uma Constituinte para votar a reforma política. Mas isso não impede que o Congresso resgate o meu projeto e vote em regime de urgência”, disse o deputado. Fontana diz que a matéria, que há 15 anos é discutida pelos parlamentares sem que se chegue a um acordo que permita a votação, é de fato “complexa”. Segundo ele, existem “interesses diversos” que são difíceis de conciliar. “Quem sabe esse novo cenário de manifestações possa abrir a porta para que a reforma política seja votada”, avalia. A proposta relatada por Fontana é a mais recente discutida pelo Congresso. O texto dele prevê o financiamento público exclusivo das campanhas, a coincidência das eleições para todos os cargos – de vereadores a presidente da República – em 2022 e a prorrogação dos mandatos de prefeito a serem eleitos em 2016. Além disso, ele propõe também o fim das coligações em eleições proporcionais e a criação de uma lista flexível de candidatos a ser apresentada para os eleitores. O relatório de Fontana também amplia a possibilidade de a sociedade participar da vida legislativa por meio da internet. O texto dele aumenta as formas de apresentação de projetos de lei de iniciativa popular, como foi o caso do projeto que criou a Lei da Ficha Limpa. Também recentemente, uma comissão mista do Congresso Nacional elaborou uma proposta menos ambiciosa com mudanças na lei eleitoral. O projeto, coordenado pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), propõe, entre outras coisas, que sejam convocadas novas eleições em caso de cassação de mandato de prefeito e medidas para reduzir a burocracia na Justiça Eleitoral. O projeto também estabelece a permissão para a pré-campanha, em que os candidatos poderão assim se declarar nas próprias redes sociais e sites.  

11 comentários:

  1. Wilson Batista de Oliveira28 junho, 2013

    Nada neste país, que seja para beneficiar o povo brasileiro, tem prioridade nas ações e debates de políticos e governantes.
    Reinaldo Dantas de Oliveira

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  2. TÁ NA HORA DO BRASIL DESPERTAR E RECUPERAR O TEMPO PERDIDO.
    SE HOUVE ATRASO, NÃO DEVERÁ HAVER MOLEZA E SIM MAIS INTENSIDADE E RAPIDEZ NAS DECISÕES DOS NOSSOS LEGISLADORES.
    HAROLDO FONTES DE MACEDO JR.

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  3. Judith Rebouças de Melo28 junho, 2013

    O mais importante agora, é corrigir este atraso e fazer o Brasil ter ordem e progresso.

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  4. Angélica Barbosa Santos28 junho, 2013

    Quem vai fazer a reforma política serão os próprios políticos, então, vai piorar o que já existe, é melhor deixar assim mesmo.

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  5. Projeto de interesse exclusivamente político e de "enganação" com o POVO.

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  6. Antonio Bispo de Freitas28 junho, 2013

    Quando a Presidenta levanta novamente o assunto é criticada por todos. Este Congresso não quer nada com nada mesmo. Tem que mostrar isto é no voto!

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  7. Ronaldo Vieira Dias28 junho, 2013

    Quanto assunto para uma oposição competente!
    Dá pena a que existe.
    Vai perder novamente em 2014.

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  8. “Brasil, um país de todos” (Corruptos e incompetentes).
    Robson Brito

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  9. Adriana Novgueira Fontes28 junho, 2013

    Quanto tempo vai demorar pro MST ou a Funai invadirem as fazendas do pobre Lulinha, filho do Lula espertalhão?

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  10. Guilherme Bastos de Jesus28 junho, 2013

    Tristeza. Estamos diante de uma quadrilha
    que assalta o povo com caneta e decretos. O judiciário e o TCU estão de ferias nesta roubalheira.
    15 anos ainda virão e nada mudará.

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  11. É preciso primeiro mudar TODOS os políticos já viciados na corrupção para então se pensar em reforma política. Que tal começar com a extinção do PT? Sandro Santos

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