Enquanto a presidente Dilma Rousseff
apresenta proposta para que um plebiscito leve à sociedade a possibilidade de
decidir sobre a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva
para tratar da reforma política, um projeto sobre o assunto está pronto para
ser votado no plenário da Câmara dos Deputados desde o ano passado. O relator
da matéria, deputado Henrique Fontana (PT-RS), não perdeu ainda a esperança de
ver seu relatório ser analisado pelos demais deputados. Segundo Fontana, o
texto chegou “à porta do plenário”, mas não foi apreciado por falta de um
acordo entre os líderes partidários. Agora, diante das manifestações populares
que vêm pedindo mudanças na política do país, o deputado acredita que a reforma
política possa ser enfim votada pelo Congresso. “Apoio esta proposta que a
presidenta lançou hoje, de uma Constituinte para votar a reforma política. Mas
isso não impede que o Congresso resgate o meu projeto e vote em regime de
urgência”, disse o deputado. Fontana diz que a matéria, que há 15 anos é
discutida pelos parlamentares sem que se chegue a um acordo que permita a
votação, é de fato “complexa”. Segundo ele, existem “interesses diversos” que
são difíceis de conciliar. “Quem sabe esse novo cenário de manifestações possa
abrir a porta para que a reforma política seja votada”, avalia. A proposta
relatada por Fontana é a mais recente discutida pelo Congresso. O texto dele
prevê o financiamento público exclusivo das campanhas, a coincidência das
eleições para todos os cargos – de vereadores a presidente da República – em
2022 e a prorrogação dos mandatos de prefeito a serem eleitos em 2016. Além
disso, ele propõe também o fim das coligações em eleições proporcionais e a
criação de uma lista flexível de candidatos a ser apresentada para os
eleitores. O relatório de Fontana também amplia a possibilidade de a sociedade
participar da vida legislativa por meio da internet. O texto dele aumenta as
formas de apresentação de projetos de lei de iniciativa popular, como foi o
caso do projeto que criou a Lei da Ficha Limpa. Também recentemente, uma
comissão mista do Congresso Nacional elaborou uma proposta menos ambiciosa com
mudanças na lei eleitoral. O projeto, coordenado pelo deputado Cândido
Vaccarezza (PT-SP), propõe, entre outras coisas, que sejam convocadas novas
eleições em caso de cassação de mandato de prefeito e medidas para reduzir a burocracia
na Justiça Eleitoral. O projeto também estabelece a permissão para a
pré-campanha, em que os candidatos poderão assim se declarar nas próprias redes
sociais e sites.
Nada neste país, que seja para beneficiar o povo brasileiro, tem prioridade nas ações e debates de políticos e governantes.
ResponderExcluirReinaldo Dantas de Oliveira
TÁ NA HORA DO BRASIL DESPERTAR E RECUPERAR O TEMPO PERDIDO.
ResponderExcluirSE HOUVE ATRASO, NÃO DEVERÁ HAVER MOLEZA E SIM MAIS INTENSIDADE E RAPIDEZ NAS DECISÕES DOS NOSSOS LEGISLADORES.
HAROLDO FONTES DE MACEDO JR.
O mais importante agora, é corrigir este atraso e fazer o Brasil ter ordem e progresso.
ResponderExcluirQuem vai fazer a reforma política serão os próprios políticos, então, vai piorar o que já existe, é melhor deixar assim mesmo.
ResponderExcluirProjeto de interesse exclusivamente político e de "enganação" com o POVO.
ResponderExcluirQuando a Presidenta levanta novamente o assunto é criticada por todos. Este Congresso não quer nada com nada mesmo. Tem que mostrar isto é no voto!
ResponderExcluirQuanto assunto para uma oposição competente!
ResponderExcluirDá pena a que existe.
Vai perder novamente em 2014.
“Brasil, um país de todos” (Corruptos e incompetentes).
ResponderExcluirRobson Brito
Quanto tempo vai demorar pro MST ou a Funai invadirem as fazendas do pobre Lulinha, filho do Lula espertalhão?
ResponderExcluirTristeza. Estamos diante de uma quadrilha
ResponderExcluirque assalta o povo com caneta e decretos. O judiciário e o TCU estão de ferias nesta roubalheira.
15 anos ainda virão e nada mudará.
É preciso primeiro mudar TODOS os políticos já viciados na corrupção para então se pensar em reforma política. Que tal começar com a extinção do PT? Sandro Santos
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