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10 de abril de 2013

PROFESSORES ESTADUAIS ENTRAM EM GREVE NA BAHIA



Alunos da rede estadual baiana de ensino voltam a ficar sem aulas, nos dias 23, 24 e 25 de abril, devido ao movimento nacional de greve dos professores. Cinco dias após o início do ano letivo na rede, os educadores filiados à APLB-Sindicato realizaram, na terça-feira (9/4), uma assembleia no Sindicato dos Bancários, dando início às discussões sobre a agenda de reivindicações da categoria, que envolve pendências remanescentes da última greve da categoria, em 2012, que durou 115 dias e novas exigências relacionadas a benefícios salariais. O calendário de manifestações que tem agenda prevista até o dia 19 de maio foi aprovado pela maioria dos professores presentes à assembleia. De acordo com a vice-coordenadora da APLB-Sindicado, Marilene Betros, o pagamento do Índice Nacional de Preços ao onsomidor (INPC) no valor de 5.8% já está sendo negociado com o governo do estado. Na opinião destes professores, a greve do ano passado não teve os resultados esperados, pelo menos financeiramente. “A aproximação entre os pais, alunos e professores foi único benefício real que restou da greve. As famílias se aproximaram mais da escola, passaram a compreender a realidade do educador e a entender que a educação não é apenas responsabilidade do professor”, disse a professora de Artes do Colégio Estadual Satélite, Dora Nunes, que também se posiciona contra uma nova greve. O assunto ainda divide opiniões. Mesmo concordando com os colegas sobre as conquistas da última manifestação, com 115 dias que atrasaram o início do ano letivo em três meses, o professor de educação física Jaylson Reis ainda acredita que a greve é uma das armas fortes de pressão ao governo, para a categoria ter suas reivindicações atendidas. “Se com a luta já está difícil, chamar a atenção e o governo ficando calado é que não vamos conseguir nada”, afirmou, aguardando o resultado da assembleia no Ginásio dos Bancários. 

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