Todos nós, itabunenses de bom-senso, ficamos horrorizados com a elevadíssima onda de violência que ataca a nossa cidade de canto a canto, principalmente em bairros de periferia, onde a polícia, normalmente, só aparece quando não há mais nada para fazer. E o mais preocupante é que todas as classes sociais são atingidas. A situação ficou alarmante, com o medo tomando conta das pessoas. São incontáveis os homens e mulheres que diariamente sofrem atentados em Itabuna. De fato, somos uma cidade violenta. E não é de agora. Dá para saber que Itabuna hoje é muito mais violenta do que no passado. A cidade está relacionada como uma das vinte mais violentas do Brasil e na Bahia ela só perde em periculosidade, para Simões Filho e Lauro de Freitas. A violência se tornou uma questão pública de inquietação, que atinge os mais diferentes segmentos da sociedade – a classe média, os mais ricos, os populares e os trabalhadores de um modo geral. Temos que mudar esse perfil. O governo de Jaques Wagner não conseguiu garantir o direito à vida para todos de modo idêntico, o que é extremamente preocupante. A impunidade constante levou o povo baiano a ficar descrente da polícia e da Justiça e a ter medo de sair de casa à noite. O ideal seria que brancos, negros, pobres, ricos, homens, mulheres, diplomados ou não, tivessem a punição devida por delitos praticados. Precisamos de uma sociedade que proteja as pessoas, de uma sociedade justa. E proteção está relacionada a segurança. Os atos de violência, de crueldade, os assaltos, os sequestros, os estupros, a maldade, enfim, estão ocupando a maior parte dos espaços na imprensa. Vamos esperar que a curto prazo medidas sejam tomadas para que o baiano tenha paz de espírito.
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