NEM TODOS VEREADORES TEM PERSONALIDADE PRÓPRIA EM ITABUNA

Tenho acompanhado as sessões na Câmara Municipal de Itabuna e percebo muitas discussões e uma efetividade meio que distante da realidade. Parece que os assuntos colocados em questão nunca tem um encaminhamento certo. Se tiver, não há uma divulgação. Acredito que o apelo do vereador Solon Pinheiro (DEM) tem certo fundamento quando pede mais agilidades nas respostas a serem dadas pelo Executivo. Percebo que os requerimentos dão entrada e o retorno se perde no vazio. Outra questão que vejo, nos bastidores, que certos assuntos levados à tribuna, por alguns parlamentares, nem eles mesmo acreditam no que estão falando. Acredito que o parlamento itabunense precisa acordar para assuntos mais pontuais como saúde, educação e segurança. O Antonio Cavalcante (PMDB) expressou bem isso durante essa semana quando cobrou dos colegas mais empenho para discutir coisas relevantes. Não dá para permanecer ouvindo Jairo (PC do B) e Júnior (PT) debatendo sobre questões de guerra e bomba atômica da Coreia do Norte. Um fato que me deixa entristecido é o atrelamento dos vereadores ao prefeito, aqui abro um parênteses e não estou me referindo a partidos que estejam no Poder Executivo, isso é geral, independente de época. O poder Legislativo deveria agir com maior independência. As votações deveriam acontecer, por exemplo, com base naquilo em que o parlamentar pensa e não o que o Executivo acredita ser. “Ah eu tenho que votar com a minha bancada”. Isso é vergonhoso. O vereador é pago e bem pago e pode sim discordar seja oposição ou situação, principalmente nas votações. O parlamento não pode ser fixo em determinado lado. O parlamento é a representatividade do povo. Quero ressaltar aqui que isto, posto neste artigo, não são críticas aos “nobres vereadores” como sempre diz o ex-presidente Ruy Miscócio – Ruy Porquinho (PTB), mas o desejo de um cidadão que imagina uma Câmara mais preocupada com as questões sociais, com o que de fato interessa. Porque depois de 4 anos, meu amigo, todos são iguais. Quem tinha poder pode não ter mais.