Hoje é dia do Beijo. E a pergunta que não quer
calar neste dia é se a melhor opção de comemoração é beijando? Ora bolas, que
pergunta! Claro que sim, não é? Para quem tem quem beijar a resposta é obvia,
mas para quem não tem, é não. Daí um alerta do Infectologista Jorge Garcia
Paez, do Hospital e Maternidade São Cristóvão em São Paulo que diz que em
tempos de relações relâmpagos, há quem ainda não conheça a mononucleose, popularmente
nomeada como a doença do beijo. “Após o individuo apresentar o quadro de
mononucleose, ele excreta o vírus até 18 meses após a infecção, nesse período
pode infectar outras pessoas”, comentou. Da família da herpes, a mononucleose é
transmitida através de contato com secreções orais como a saliva de alguém
contaminado. Existe também a herpes labial, sífilis, cárie, gengivite,
meningite, gripe suína, dentre outras, tudo provocado por um simples beijo. “Na
maioria dos casos, os principais sintomas são parecidos com a gripe, pois
provoca dor de garganta, inflamação nos gânglios, fadiga, dor de cabeça e dores
musculares”, esclareceu o infectologista. Segundo o publicitário Felipe
Tapioca, 29 anos, mesmo estando em uma festa grande, procura escolher a pessoa
certa e beijar somente ela. “Tem que ter cuidado e bastante responsabilidade,
pois um simples beijo pode ocasionar diversos problemas depois”, disse. Jorge
Cunha Junior, 28 anos, empresário, falou que não aprova e nem desaprova esse
tipo de atitude, de irem uma festa e beijar muitas pessoas, pois vai muito de
momento. “Já fiz isso, mas não faço mais”, ponderou. Paulo Cesar Reis, 22 anos,
estudante e promotor de eventos, comentou que sempre foi de ir às festas e
beijar muito. “Nunca me preocupei com doenças ou coisas do gênero, na verdade,
quem é que frequenta festas e baladas e se preocupa”, questionou, lembrando que
no calor do momento, química bateu, sorriso encaixou, pronto pra beijar,
ninguém para e pergunta: Cadê o exame mostrando que você não tem doença? “Não
existe isso e acho difícil colocar isso na cabeça dos jovens de hoje”, pontuou.
Para evitar a doença o especialista indica: “É importante higienizar as mãos
após exposição a um ambiente público, não compartilhar utensílios íntimos como
escovas de dente e talheres e evitar contato íntimo com essas
pessoas. (Valéria Ibalo).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.